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Se todos os dias são iguais, torne-se diferente
Yvonne
Yvonne
Brasileira, ariana nascida no Rio de Janeiro, morando atualmente em Guarapari, mulher, esposa e mãe. Gosto de artes em geral, de ler, de trocar idéias, de praia, de cinema, de tomar cerveja e de dar boas gargalhadas.
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ago
04
2008
ELES SÃO ANJOS
Amigos,
antes de lerem a coluna, vejam o vídeo acima.
Recentemente revi pela enésima vez o filme "A espera de um milagre" e mais uma vez chorei ao ver uma cena em que um homem condenado a morte solicitou como último desejo ver um filme qualquer, uma vez que ele nunca tinha ido ao cinema (a história se passa em 1935). Pedido feito, pedido aceito e o chefe da prisão fez uma pequena sessão só para ele com um filme estrelado por Fred Astaire e Ginger Rogers, a maior dupla de dançarinos de todos os tempos. Quando ele viu o casal
dançando "Cheek to Cheek" e o Fred canta a música "Heaven, I'm in heaven ...", o prisioneiro chorou e do alto da sua ingenuidade disse a seguinte frase: "Eles são anjos".
Por uma feliz coincidência, recentemente tive uma feliz troca de mensagens com um grupo de amigos e contei para eles a razão de eu ser cinéfila de carteirinha e gostar tanto dos clássicos. Tudo começou quando minha mãe começou o processo semi-depressivo que ela entrou timidamente quando se deu conta de que o casamento já estava começando a fracassar. Para fugir da realidade, ela ia para o cinema e tão logo eu fui alfabetizada e tive condições de ler legendas, ela me levava junto. Eu era a sua companheira inseparável.
Ela passou toda a sua vida indo ao cinema e sabia a história de cada filme, quem era casado com quem, quem nunca deixou de ter sucesso, aqueles que morreram, os que fracassaram e todo qualquer outro detalhe. Ela me contava tudo e assim eu aprendi a amar o cinema e principalmente os atores americanos.
Nunca fui uma adolescente que ia ao cinema para namorar, uma vez que eu reservava esses momentos para a minha mãe. Só via com namorados os filmes que não têm nada a ver com uma senhora. Nós éramos tão fanáticas que chegamos a sair para ver Doutor Jivago debaixo de um temporal digno de acabar com a cidade. Nada nos impediu. Era uma alegria só. Mamãe só não gostava de musicais, westerns e filmes estilo James Bond. Por influência dela, também não gostava de ver musicais, porque me irritava ver um grupo de pessoas conversando e daqui a pouco um se levanta um e começa a cantoria e a dança. Poucas foram as exceções e uma delas é qualquer filme com Fred Astaire em que ele dança como se não tivesse peso algum. Já falei dessa minha paixão aqui no blog, mas é que ao rever a cena em "A espera de uma milagre", eu me dei conta de que os atores são seres humanos especiais porque nos fazem sonhar. Gosto de filmes que mostram a realidade da vida, mas amo principalmente aqueles que me fazem sonhar e sair um pouquinho do mundo em que vivo. Gosto da sensação de ter ficado totalmente alienada por umas duas horas.
Um filme que muito me tocou foi "A Rosa púrpura do Cairo" que conta a história de uma moça infeliz com a sua própria vida e que para fugir dos problemas via todos os dias um determinado filme no cinema. Isso em pleno período da depressão americana no início dos anos 30. De tanto ver esse filme todos os dias, o personagem principal a convida para entrar na tela e fazer parte daquele mundo. Um sucesso de Woody Allen mais do que surrealista. Quando li a sinopse no jornal, pensei cá com os meus botões que aquela era a história da minha própria mãe e porque não dizer, minha também. Quando a coisa aperta, fugimos para o cinema. Foi gostoso após a sessão termos ido a um barzinho e conversarmos sobre as nossas vidas, eu tomando meus chopinhos e ela os seus coquetéis de frutas.
Em que pese todos os filmes do Fred Astaire serem verdadeiras bobagens com um enredo prá lá de sofrível, ele, principalmente ao lado de Ginger Rogers, é o símbolo de tudo que eu estou contando agora. Quando eu os vejo dançando, sinto vontade de estar naquele lugar fazendo a mesma coisa. Linda, com um vestido esvoaçante, brilhando em um salão qualquer.
O mais interessante de tudo é que a época áurea do cinema americano (não é opinião minha e sim dos entendidos no assunto) foram os anos 30 e mais a metade da década de 40. Justamente um dos mais negros períodos da história da humanidade em que milhões de pessoas perderam suas vidas em conflitos e guerras sangrentas. Seria uma crueldade fazer um "Platoon". As pessoas já estavam abarrotadas de uma dura e triste realidade, então elas mereciam ver um filme mostrando um mundo elegante com pessoas felizes dançando "Cheek to cheek".
Lembro que quando estive em Amsterdã e visitei a casa da Anne Frank, tinha colada na parede uma foto da atriz americana Lana Turner, que devia ser o ídolo dela. Essa mocinha em seus últimos anos de vida encontrou como refúgio não só escrever o seu famoso diário, como também olhar para aquela foto e imaginar o que poderia ser a vida dela, caso não tivesse confinada em um sótão para fugir da barbárie nazista. Amigos, me desculpem quem gosta de violência e dos "Fuck you" da vida, mas cinema foi feito para sonhar, então sonhemos todos ao som de uma linda canção.
Beijocas
Yvonne
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