tag:blogger.com,1999:blog-307976322024-02-21T14:00:23.034-03:00BlogGenteYvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.comBlogger301125tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-40796792079245031922009-02-20T11:04:00.001-03:002009-02-20T11:05:31.698-03:00INÍCIO DE UMA NOVA FASE<div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;"><strong>Olá amigos, estes dias que fiquei de molho por conta do braço engessado, fiz uma faxina mental e, quem ainda não sabe que sofri um acidente, está estranhando o fato de eu não estar postando e nem respondendo aos comentários que recebo.<br />A amiga de vocês está passando por um momento de dúvidas entre blogar ou não. Não se preocupem! Eu só quero curtir mais o meu tempo com outras coisas, mas isso não quer dizer que quebrarei o vínculo com vocês. A rotina blogueira toma muito o meu tempo e eu estou precisando fazer uma série de coisas. Deixe o e-mail na caixa de comentários que manterei contato. Agradeço pelo carinho e paciência que tiveram comigo.<br /><br />Beijocas para todos<br /><br />Yvonne</strong></span></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com52tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-37305409228779270442009-01-21T10:19:00.002-03:002009-01-21T10:25:13.155-03:00SUMIÇO FORÇADOOi, aqui é o Antonio, marido da Yvonne, para dizer que ela vai ficar umas semanas de molho, porque quebrou o braço direito e se machucou ao levar uma queda nas esburacadas ruas de Guarapari. Ela manda beijos para todo mundo. Abração AntonioYvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com35tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-23688161258685338412009-01-19T07:41:00.000-03:002009-01-19T07:42:39.713-03:00O DISTANTE ANO 2000<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:100%;"><strong>Amigos,<br /><br />Em 1948, George Orwell escreveu o livro de ficção chamado 1984. Não vou dar detalhes sobre essa obra-prima, porque não é o objetivo da coluna. Só vou mencionar um único detalhe: todas as pessoas tinham em suas casas uma câmara de televisão para vigiar todos os seus passos. Nunca ninguém sabia quando isso acontecia. Querem saber o nome do grande governante que controlava a vida de todos com seu governo tirânico e ditador? O Big Brother. Pois é, foi esse personagem que inspirou os holandeses a colocar esse nome no reality show.<br /><br />Também não quero falar sobre reality show, porque gosto muito de vocês e sei que a grande maioria adora o BBB, mas fico aqui pensando com os meus botões que, mais uma vez, algo inadmissível há tempos atrás, está acontecendo. Não é um ditador que controla a vida de ninguém, é o povo que sai correndo atrás de uma mídia para expor a sua intimidade.<br /><br />Voltando ao distante ano 2000, lembro-me bem quando era criança que todos nós queríamos chegar nesse ano para viver as maravilhas dos Jetsons que, para quem é mais novo e não conhece, vem a ser um desenho animado de meados dos anos 1960, mostrando o dia a dia de uma família bem moderna. Eu adorava. Quando foi inaugurado o canal Boomerang, só passava desenhos antigos da minha época e eu fiquei um bom tempo me deliciando com aquelas bobagens que tantas alegrias me trouxeram. Só que o efeito ao rever os Jetsons não foi legal, pelas razões abaixo:<br /><br />- o mundo mostrado naquele desenho era limpo, sem qualquer tipo de problema ecológico. O que acontece nos dias de hoje é justamente o contrário.<br /><br />- muitas das tecnologias apresentadas naquele desenho, como também em outros, como por exemplo Johnny Quest, já existem nos dias de hoje. Falta muita coisa para ficar igual, mas com o avanço do mundo moderno não deve ser uma tarefa tão difícil assim. Os ídolos da minha infância, William Hanna e Joseph Barbera, não foram nada perto do grande Julio Verne que, no final do século XIX já tinha bolado diversas maravilhas tecnológicas. Talvez os submarinos tenham sido criados por causa de sua obra "Vinte mil léguas submarinas". Quem sabe?<br /><br />Fico aqui pensando que, mais uma vez, caí em um conto da carochinha. O ano 2000, tão distante e que um dia eu iria viver, não passou de uma grande ilusão. Doenças antes tão cruéis são facilmente curadas com o avanço científico. Já não morremos mais de varíola, em compensação existe a dengue que todo verão se apresenta em nossas cidades por culpa de problemas ecológicos. Não venham me dizer que as bromélias proliferam o mosquito da dengue, porque elas sempre existiram.<br /><br />Comer verduras, frutas, legumes e carnes em geral é um grande risco para a nossa saúde, visto que tudo tem algum tipo de contaminação. Sinto saudades de tomar um banho demorado e as poucas vezes que mando a minha consciência ecológica para aquele lugar e decido que vou esticar o banho, eu acabo me sentindo uma assassina, ou seja, o que era para me relaxar, acaba me estressando.<br /><br />Resumo da ópera amigos: vivemos tempos difíceis demais, sem nenhuma certeza se haverá alguma reversão nesse quadro. Dizem que não há mais, mas eu torço para que aconteça um milagre não propriamente vindo dos céus e sim dos seres humanos. São bilhões de pessoas que precisam comer, beber e fazer as suas necessidades. Como o planeta vai suportar isso tudo? Só com todos os povos conscientes e governos trabalhadores.<br /><br />O post está meio confuso, concordo. Misturei alhos com bugalhos, falei um monte de coisas que nada têm a ver umas com as outras, mas o objetivo foi mostrar que não podemos ter a menor ideia do que nos reserva o futuro. Passei um bom tempo sem saber o que era camada de ozônio, ou melhor, até aprendi no segundo grau, mas nunca poderia imaginar que essa camada poderiam causar tantos problemas para o meio ambiente. Será que ainda há tempo para fazer com que o nosso planetinha volte a ser saudável? Espero que sim.<br /><br />Para terminar, gostaria de citar uma frase do Deepak Chopra: “O passado é história, o futuro é mistério, o presente é uma dádiva e por isso se chama presente”. Logo, vamos aproveitar o que a vida nos oferece no dia de hoje.<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne<br /><br />P.S.: Queridos amigos, não consigo me familiarizar com essa nova ortografia. Se o Evanildo Bechara está confuso, que dirá euzinha? Se alguém souber de algum site que faça as devidas correções, por favor, me avise.<br /> </strong></span></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-78519703528240007722009-01-15T07:33:00.003-03:002009-01-15T11:49:22.371-03:00MISTÉRIOS<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><em>Amigos, como estou naquela fase chata de falta de idéias, resolvi procurar um texto antigo para republicar. <span style="font-size:100%;">Esse foi de setembro de 2006:<br /><br /></span></em><span style="font-size:100%;">Como dizem alguns membros de minha família, eu só chegada a um atabaque e por esse motivo narrarei algumas experiências com o mundo sobrenatural todas envolvendo pessoas conhecidas, a saber:<br /><br />1a. - Uma senhora amiga da família era jovem e foi do seu estado natal para o Rio de navio para se casar. O futuro marido dela era funcionário de uma grande estatal e foi convidado a atuar no RJ. No navio ela encontrou uma senhora que disse que ela era uma médium especial e que precisava se desenvolver com urgência, pois caso contrário sofreria uma grave doença e iria ficar mutilada. Sua família, católica fervorosa, não admite em hipótese alguma esse tipo de conversa. Em 1970, ela teve câncer nos dois seios, teve que tirá-los como também ovário, útero, etc.<br /><br />2a - Essa mesma senhora quando era pequena - 10 anos - acordou uma vez aos berros e saiu em disparada de casa. Nenhum adulto conseguiu alcançá-la, ela parecia voar. Se embrenhou por dentro do mato (era o interior do interior) e foi parar em uma casa, ou melhor, uma tapera. Quando os adultos chegaram lá encontraram a seguinte cena: uma mulher tendo um ataque epilético com o candeeiro derrubado no chão, o fogo se alastrando e duas crianças bem pequenas agachadas chorando. O marido tinha dado uma surra nela e por isso ela teve o ataque. Se as pessoas não tivessem ido para lá, teria morrido todo mundo. No outro dia ela acordou e não se lembrou de nada.<br /><br />3a - Mais uma dessa senhora. Um belo dia estávamos eu e meu irmão na casa dela conversando quando começou o Jornal Nacional e ela teve um verdadeiro ataque e nos fez ir ao curso que a sua filha fazia para trazê-la para casa. Ela tinha tido uma visão de que uma moça clara, pequena e de cabelos louros tinha sido assassinada. Fomos correndo, interrompemos a prova que a F. estava fazendo e a levamos embora. Ficamos gozando com a cara dela, a chamamos de médium de meia tigela e tudo mais. No outro dia ela recebeu um telefonema, a enfermeira que tomou conta dela na época negra do câncer, parecidíssima com a moça, tinha sido morta pelo namorado em um ataque de ciúmes. O crime se deu um pouco antes da hora que começa o Jornal Nacional.</span></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><span style="font-size:100%;"></span></strong></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><span style="font-size:100%;">4a. - Minha mãe tinha um crucifixo que foi herdado da minha bisavó. Estávamos no canal da Barra, uma praia sem ondas, quando ela sentiu que o cordão quebrou e caiu no mar junto com a cruz. Ela gritou: "Meu São Judas Tadeu!" e olhou para o mar desesperada procurando o crucifixo. Pois bem, essa jóia de ouro maciço, peça da século 19, estava boiando. Eu tinha 7 anos de idade e vi esta cena, não ficarei zangada se vocês não acreditarem, pois eu não sei se eu conseguiria, mas foi verdade. A partir daquele dia, eu passei a ser devota de São Judas Tadeu. O meu pai também. O crucifixo agora é meu.<br /><br />5a. - Um menino, morador do interior de São Paulo, foi atropelado por um ônibus na estrada ao voltar da escola às 6h da tarde, hora que a avó rezava para Nossa Senhora. A avó sentiu um aperto desesperado no coração e fez um pedido para o anjo da guarda do menino protegê-lo da morte. Pois bem, o garoto voou 17 metros com o baque e caiu em cima de umas pedras. Foi levado para um hospital, foi dissecado e nenhum médico constatou problema algum, só tinha leves escoriações e estava desacordado. Quando acordou o médico virou-se para ele e indagou se ele sabia o que tinha acontecido. Ele respondeu que sim, tinha sido atropelado por um ônibus, mas um anjo o carregou no colo e disse para ele que iria colocá-lo em cima de umas pedras. Deu o assunto por encerrado e disse estar morto de fome. Os médicos ficaram bestas e só deixaram o menino sair dois dias depois após uma série de exames que não deram em nada. Essa avó vem a ser a sogra de uma prima que mora em São Paulo.<br /><br />6a. - Essa me foi contada por um médico de um grande hospital, o maior pronto-socorro do Rio. Os bombeiros levaram um homem para lá que tinha sido atropelado por causa de bebedeira. Nada grave. No entanto, a equipe que estava cuidando dele achou esquisito porque ele começou a falar estranho. Ele dizia assim para os médicos: "Eu falei com esse filho da puta que ele não podia beber e vejam só o que aconteceu com ele. Da próxima vez faço pior." A equipe percebeu que ele estava incorporado e de repente a tal entidade começou a dar consultas. Algumas pessoas foram falar com ele que por sinal acertou tudo e resolveu alguns problemas.<br /><br />7a. - Trabalhava eu em uma agência de um grande banco, quando, em um dia de bastante movimento, um cliente que estava na fila virou-se para o caixa e disse exaustivamente, com os olhos fechados: "Larga tudo e vai para casa." Os demais clientes que estavam lá e que entendiam de Espiritismo ficaram agitados e mandaram o meu colega largar tudo e ir embora. O chefe dos caixas vendo aquela agitação toda dispensou o rapaz que pegou um táxi e foi correndo para casa. Chegando lá, sentiu um enorme cheiro de gás, arrombou a porta do banheiro e viu sua mulher caída no chão. Ela ficou uns dias em coma profundo, mas conseguiu sobreviver sem nenhum problema. A filhinha do casal que tinha meses naquela época estava no quarto dormindo.<br /><br />Bom, o que seriam esses fatos? Deixo a cargo de cada um entender. São tantas coisas que não têm a menor explicação. Lembro-me bem de um médico que falou para mim e o meu irmão que a gente tivesse muito cuidado com o que falasse perto da minha mãe quando estava a morte em uma UTI. Ele nos disse que muitos pacientes com diversos problemas, no cérebro inclusive, como a minha mãe que teve AVC, conseguem ouvir o que as pessoas falam. E o que dizer da "melhora da morte"? A pessoa está morrendo, desacordada e num belo dia acorda, fala com a família, pede uma comida, lembra de um fato, lembra de outro e logo em seguida morre. Os médicos não entendem isso, mas respeitam.<br /><br />O que vocês pensam a respeito de histórias do tipo?<br />Beijocas<br /><br />Yvonne<br /></span></strong></span><br /><br /><br /><br /></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-61060738178422663042009-01-12T09:33:00.001-03:002009-01-12T09:36:42.949-03:00O ENCANTO DAS MULHERES GALINHAS<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:100%;"><strong>Tive uma educação rígida demais. Tinha liberdade para sair, mas o tanto de recomendações que eu ouvia dentro de casa não me permitiam ir muito longe. Lembro-me bem, ou melhor, muito mal de um episódio que me marcou. Iria haver um show de um conjunto americano que fez muito sucesso nos anos sessenta - Herman's Hermits. Não sei quem que trabalhava na TV Globo poderia dar os convites para mim, minhas primas e duas vizinhas, todas com 13 anos no máximo. Só que eu ouvia que televisão era um antro de perdição e moça que se dava ao respeito não poderia de forma alguma colocar os pés em nenhuma emissora. Todas as mulheres atrizes tinham um pé na prostituição. Ficamos eu e mais as meninas um tempão na porta daquela televisão e não havia meios de eu conseguir ultrapassar o portão. Elas apresentaram todos os argumentos do mundo, mas nenhum deles foi suficiente para desobedecer a minha mãe. Resultado, voltamos todas para casa sem convite algum, aliás nem sei se essa história dos convites era prá valer.<br /><br />O tempo passou, comecei a pensar por conta própria e criei as minhas próprias regras que mesmo assim continuavam muito severas. Não era mais virgem, mas virginal na minha maneira de me comportar. Uma mulher emancipada por um lado, cheia de atitudes super modernas, só que sufocada por uma mocinha infantil que se recusava a me abandonar. Eu imagino o tanto de rapazes que deviam me achar ridícula.<br /><br />O tempo passou mais uma vez e eu descobri que aquelas moças, que eu tanto condenava, eram muito mais disputadas do que eu e, mesmo sendo galinhas, tinham uma fila de homens atrás delas. Eu, a certinha, por vezes ficava encalhada por algum período, enquanto as outras estavam sempre com alguém do lado. Daí, passei a observar mais os primos e amigos para tentar entender o motivo de eles se interessarem por moças que não tinham o comportamento dito certo naquela época. Com isso, deixei de ser alguém que tinha uma visão apenas feminina e comecei a lançar mão do lado masculino que existe dentro de mim. Passei a ser muito mais feliz, sem preconceitos e tomei conhecimento de que não existe mulher galinha e sim mulher bem resolvida com a sua sexualidade, sem se importar com a opinião alheia. Quando uma pessoa não tem dúvidas sobre o que quer na vida, DESDE QUE NÃO PREJUDIQUE NINGUÉM, parece que existe uma conspiração cósmica para que tudo dê certo.<br /><br />Relendo o título da coluna e o meu texto, verifiquei que a palavra galinha pode dar uma interpretação diferente da que eu quero usar. Na minha época de adolescente, galinha era o primeiro estágio da vagabundagem, digamos assim. Eram as moças namoradeiras demais. Já as piranhas eram as mais safadas que faziam coisas do arco da velha, rsrsrs. Já a puta era a paga para fazer essas mesmas coisas, rsrsrs. Então a galinha era a mais bobinha do grupo.<br /><br />Continuo tendo alguns preconceitos e não tenho vergonha de assumí-los. Hipócrita é quem diz que não tem nenhum preconceito. Não gosto de um monte de coisas que existem por aí e condeno o comportamento de certas mulheres que só fazem me envergonhar por ser do sexo feminino, mas isso é papo para outra coluna.<br /><br />O que importa é constatar que mesmo já tendo decorrido quase uma década do novo milênio, ainda vejo moças que se portam como se meninas fossem dos anos cinquenta, cheias de dificuldades quando se relacionam com os rapazes. Acho que depois de não sei quantos anos ouvindo que mulher pode isso e não pode aquilo, alguma coisa ficou em nossas cabeças e não sai de jeito e maneira alguma. Então, quero parabenizar quem tem coragem de mandar tudo para o espaço. Um viva para as galinhas.<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne</strong></span></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-47033681511185730182009-01-08T11:09:00.003-03:002009-01-08T11:21:37.324-03:00SALADA DE FRUTAS<div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Amigos,<br /><br />Mais uma saladinha de frutas. Dessa vez um tanto pequena.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">AUSÊNCIA </span></em>- Queridos, estou meio em falta, não? O problema é que ando tão sem energia. Não consigo entender o que é. Talvez seja uma fase de mudança que se aproxima e eu estou me despedindo da velha Yvonne. Não sei mesmo o que está se passando comigo. Pena que o novo oxigênio que recebi com os dez dias que o meu netinho ficou aqui já acabou. Sinto muitas saudades dele.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">FÉRIAS </span></em>- Maridão e eu passamos o ano inteiro economizando uma merreca por mês para fugirmos daqui de Guarapari quando chegasse o verão. Nosso destino seria uma aldeia paradisíaca que fica no planalto central com menos de mil habitantes, quase todos hippies que acreditam que o sonho não morreu. É um lugar tão no meio do nada que nem telefone fixo tem. O nome? Não digo nem sob tortura. Iríamos primeiramente para Brasília rever amigos que lá moram e depois mato e piscina natural de água doce. As pessoas que moram lá tomam banho peladas. Uma amiga disse para mim que é lindo ver um monte de crianças, velhos, mulheres nada perfeitas, homens idem que não estão nem aí para nada e são felizes assim. Bom, nós não iríamos ficar pelados exibindo nossas "formosuras", mas eu iria me deliciar estar no meio de gente sem estresse algum. Só que não tivemos coragem de gastar esse dinheiro que afinal de contas não daria sequer para as nossas passagens de avião para a capital. Eu achava que Brasília não tinha alta temporada. Então gastamos as nossas economias embelezando a nossa sala que agora não é mais totalmente branca e está cheia de cores.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">GUARAPARI </span></em>- Meu Deus do Céu! Não existe coisa pior nessa vida do que morar em uma cidade turística que fica na beira do mar. Adeus praias, trânsito bom, tranquilidade e tudo de bom que tem por aqui. Agora é um monte de turistas e o que é pior: <em>duristas </em>que só atrapalham a vida de quem mora aqui e não enriquecem os comerciantes nem um pouquinho. Uns mortos de fome que têm a coragem de dividir um super hamburgão em quatro partes. Gente, muito cá entre nós: eu só saio da minha casa para viajar se eu tiver grana o suficiente para ser uma turista com dignidade. Ir para um apartamento de sala e dois quartos com um grupo de vinte pessoas? NEM MORTA!!!!<br /><br /><em><span style="color:#000099;">GUARAPARI, O RETORNO</span></em> - Sabem qual será a minha programação de final de semana? Ficar trancada em casa. Teremos show da Rita Lee, do Chiclete com Banana, Beto Carreiro e um tal de MC não sei quem. Que delícia, não? rsrsrs. Uma cidade desse tamanho recebendo metade da população da Grande Vitória é demais para mim, rsrsrs. Enfim, os comerciantes que passam a pão e água o ano inteiro merecem ser felizes também. O turista capixaba não tem medo de abrir a carteira.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">COMO A YVONNE ESTÁ CHATA HOJE</span></em> - Verão para mim é desagradável demais. Sei que é a estação do ano mais cantada em prosa e verso, mas ter que suportar calor, Big Brother, as piranhas carnavalescas que, como as baratas, saem das tocas peladas quando o tempo esquenta é um verdadeiro martírio cujo ápice é quando chega o carnaval propriamente dito. Eu só volto a ser gente quando começa a quaresma, rsrsrs.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">FALANDO EM VERÃO</span></em> - Gostaria de saber por onde andou a primavera que não apareceu na Região Sudeste. Na próxima semana terça-feira iremos comemorar quatro meses de tempo ruim. Nesse tempo, não houve uma única semana que fizesse sol todos os dias. As chuvas voltaram a atingir várias cidades e os dias estão cinzentos demais. Saudades de ver um céu azul com mais frequência.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">PRÁ TERMINAR</span></em> - Estou ainda me acostumando com a nova ortografia. Se sair palavra errada, por favor me desculpem. Lembrem-se de que a <a href="http://luzdeluma.blogspot.com/">Luma</a> e o <a href="http://www.ramsessecxxi.blogger.com.br/">DO</a> estão concorrendo a prêmios. Vamos deixar a preguiça de lado e votar nos dois?<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne<br /></span></strong></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-81113721485341245832009-01-05T09:53:00.006-03:002009-01-05T12:08:11.006-03:002009, O ANO QUE AINDA NÃO COMEÇOU<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Queridos amigos,<br /><br />Após um longo e tenebroso verão, voltei ao mundo virtual. Tive um final de ano estafante devido à presença do meu enteado, do meu netinho e de duas amigas da minha filha. Muita bagunça, alegria, farras e o trabalho dobrado, mas valeu a pena cada minuto. Quando todo mundo foi embora, ficamos aqui com cara de enterro. Eu chorei muito de saudades do meu fofinho que só alegrias nos deu. Não vou contar aqui as gracinhas, porque ficaria um post infantilóide, rsrsrs.<br /><br />Bom, começamos o ano de 2009 com os mesmos problemas desde do início da civilização. Um deles é mais uma vez ver israelenses e palestinos se enfrentando. Um com a segunda maior artilharia do mundo e o outro com paus, pedras e suicidas. Não sei onde iremos parar. O pior é que a violência está tão banalizada que eu leio as notícias e já não me sensibilizo mais como antes.<br /><br />Lembro bem que fui criada em uma espécie de redoma e desconheci por completo um monte de fatos da vida por vários anos. Parece brincadeira, mas eu acreditei na cegonha até os doze anos de idade e quando minhas colegas disseram para mim como os bebês eram feitos, eu respondi que minha mãe jamais faria "aquilo". Isso foi o suficiente para ficar marginalizada por dois anos na escola, mas esse não foi o maior dos meus problemas. O que mais marcou a minha existência foi saber da infinita capacidade dos seres humanos em serem cruéis com os seus próprios semelhantes. Por ser descendente por parte de pai de família européia que sofreu durante a Segunda Guerra, eu sempre tive uma imensa curiosidade com relação a esse triste fato histórico. Diria que para uma não historiadora, eu tenho grande conhecimento sobre esse assunto.<br /><br />Quando mocinha, eu já sabia que seis milhões de judeus europeus tinham sido assassinados em nome da sandice humana, mas eu não tinha muita noção do que acontecia com esse povo até chegar na hora da sua morte. Ao tomar conhecimento das torturas que foram feitas, eu, com tenros dezoito anos, pensei em me matar. Eu não poderia viver em um mundo desse. Fui acometida de uma grande tristeza que poderia ter gerado em uma grave depressão, doença que, naquela época, ainda não era diagnosticada como tal. Não era tola o suficiente para desconhecer que pessoas morrem em guerras, mas, na minha ingênua concepção, eram soldados lutando contra soldados e civis mortos por bombardeios ou fogo cruzado.<br /><br />Bom, toda essa conversa meio down não reflete o meu estado de espírito que vai muito bem, obrigada, mas quando eu leio o que está sendo feito por Israel, eu me pergunto o motivo desse "esquecimento histórico". Eles que tanto sofreram, deveriam entender a situação do povo palestino. Por outro lado, compreendo que os israelenses não devem satisfação a ninguém. Quando eles comeram o pão que o diabo amassou, o mundo não deu a menor importância. De uma certa forma, todos se deslumbraram em maior ou menor escala no grande fenômeno Hitler. Agora, o estado de Israel se acha no compreensivo direito de atacar quem quer que seja. Só que o inimigo em questão é fraquinho demais.<br /><br />O Hamas e outros grupos, por sua vez, não abrem mão do direito de terem uma terra para chamar de sua. Tão logo terminou o cessar-fogo, atacaram Israel que está respondendo dessa forma violenta. Vai chegar uma hora em que esses doidos irão se curvar diante do poderio militar israelense, mas dentro de cada palestino vai brotar um ódio maior ainda. Os israelenses sonham ter uma merecida paz, mas isso jamais será conseguido. Não sei como os habitantes desse país conseguem viver sendo objetos de um ódio maior do que o universo. O mundo árabe, por sua vez, não está dando a menor importância ao que acontece com os palestinos, ou seja, tal qual os judeus europeus, eles estão entregues à própria sorte. Nós, aqui em nosso mundinho relativamente tranquilo, também não nos importamos com os nossos semelhantes que sofrem em diversos países do mundo, em especial os africanos.<br /><br />Amigos, se vocês tiverem curiosidade em entender um determinado conflito entre povos, não se preocupem, basta comprar qualquer livro escrito há muito ou pouco tempo atrás que está tudo esclarecido. Mudam os personagens ou as nações, mas o problema é rigorosamente igual. Gostaria de escrever um final arrebatador do tipo "Imagine" do John Lennon, mas nada me vem à cabeça. Só sinto uma certa tristeza ao saber que a tão sonhada e esperada Era de Aquário não passou de uma grande bobagem. O mundo sempre teve e terá até os dois últimos habitantes do planeta a Era de Áries, que por sinal é o meu signo. Todo ariano nasce com uma espada na mão pronta para decepar a cabeça do inimigo. Pois é, já toquei nesse assunto anteriormente e se duvidar devo até ter utilizado as mesmas palavras. O problema não está comigo e sim no nosso mundo que se recusa a ser um lugar melhor. É uma pena.<br /><br />Prá terminar, gostaria de agradecer o carinho de quem deixou comentários no meu último post. Nem pensei em chegar perto do computador, porque tinha uma fofurinha aqui em casa que se apegou a mim e não me deixava fazer outra coisa a não ser brincar com ele. Foi gostoso demais.<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne </strong></span></div><p align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>UPDATE: Por uma feliz coincidência, o <a href="http://bionrj.blogspot.com/">Bion</a> está organizando uma blogagem coletiva sobre o fim do ataque aos palestinos. Só depois de postar é que eu li o seu convite. Quem quiser participar, procurem o selinho que está no blog dele. Outra coisa, se alguém souber de alguma forma de poder ajudar, por favor me avise.</p><div align="justify"><br /></div></strong></span>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-19543121301429621172008-12-21T14:26:00.002-03:002008-12-21T14:38:12.406-03:00FELIZ NATAL, FELIZ ANO NOVO<div align="justify"><br /><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong> <span style="color:#000000;">A declaração abaixo foi retirada da revista Monet de maio de 2005 ao entrevistar Richard Curtis, roteirista e diretor de "Um lugar chamado Notting Hill" e "Simplesmente amor":<br /></span><span style="color:#000000;"><em>"Sei que meu cinema pode ser considerado leve demais para alguns, mas muitos filmes são pesados demais para mim. Há um conceito estranho determinando que fazer algo com duas pessoas se apaixonando não é verossímil - só que isso acontece milhões de vezes todos os dias. Agora, se você faz um longa-metragem sobre um soldado que enlouquece e atira em cinco pessoas numa sala de aula, é exaltado como um cineasta altamente realista".<br /></em><br /> Me identifiquei demais com essa declaração porque percebo que alguns críticos e intelectuais "mudernos" fazem cara de poucos amigos quando o filme fala apenas sobre o amor. Esse sentimento é considerado não nobre, pequeno demais para ser mostrado na tela grande. O inteligente e politicamente correto é a loucura e corpos despedaçados voando pelos ares.<br /><br />Pois bem, vi um dia desses na TV a cabo um filme chamado <a href="http://50anosdefilmes.com.br/2007/feliz-natal-joyeux-noel/">"Feliz Natal"</a> (Joyeux Noël, produção da França, Inglaterra, Alemanha, Bélgica e Romênia, indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro de 2005). </span></strong></span><span style="font-family:arial;font-size:85%;color:#000000;"><strong>Não ganhou nada, exatamente por fazer parte da lista de filmes considerados ingênuos. Por pouco eu deixei de ver, porque já não agüento mais filmes que tentam, de todas as formas, provar que Papai Noel existe e que todos os problemas familiares serão resolvidos na noite de Natal. A minha sorte foi ter ido ao banheiro e quando voltei vi que não era nada do que eu estava pensando.<br /><br />É uma história de ficção livremente inspirada em fatos reais. Na noite do Natal de 1914 (Primeira Guerra Mundial) muitos soldados entrincheirados resolveram dar uma trégua e comemoraram a festa juntos. Eram alemães, franceses e escoceses que cantaram músicas natalinas, jogaram futebol, falaram sobre seus problemas familiares e ainda conseguiram enterrar os seus mortos. Ninguém ali queria matar ninguém, eram apenas seres humanos com saudades de suas mulheres, pais, filhos, vizinhos, empregos, cidades, ou seja, tudo aquilo que fazia parte da vida deles. Vários foram os momentos em que eu e meu marido choramos e não foi por causa de nenhuma violência e sim porque as cenas eram lindas demais. Tentem imaginar um tenor alemão cantando "Noite feliz, noite de paz..." e um escocês faz o acompanhamento com uma gaita de fole, enquanto os franceses ficam ouvindo aquela maravilha. Um filme anti-belicista que juntamente com <a href="http://www.cineguerra.com/bbs/viewtopic.php?t=234">Nada de Novo no Front</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Great_Dictator">O Grande Ditador </a> </strong></span><span style="font-family:arial;font-size:85%;color:#000000;"><strong>fazem parte de qualquer lista dos melhores de todos os tempos.<br /><br />Em tempos tão amargos em que o mal parece que está levando vantagem sobre o bem, é bom lembrar que há quase um século atrás alguns militares resolveram se rebelar, se é que estou usando o verbo correto, e optaram por serem simplesmente humanos. O preço pago foi alto e por pouco não houve uma corte marcial nos três países envolvidos.<br /><br />Para tolos como eu que ainda acreditam que o mundo tem jeito e, como diria Roberto Carlos, a felicidade até existe, esse filme foi um verdadeiro achado e por isso optei por falar sobre ele justamente no meu último post do ano. Esta semana será curtíssima para o tanto de coisas a serem feitas e além disso, no dia 26 chega o meu filhote com o netinho Gabriel e os dois só irão embora depois do reveillon. Serão quase dez dias de praia, passearemos, veremos desenhos, iremos à Vitória ver "Marley e eu" (programa esse sem o netinho, caso não passe aqui na roça), faremos todos os dias comidas especiais, gostosas e não habituais no dia a dia, ou seja, vamos ter um monte de comemorações de Natal e Ano Novo em todo esse período.<br /><br />Amigos, estou feliz demais só de pensar nesses dias e infelizmente vocês ficarão abandonados por mim. Não terei tempo de visitá-los do jeito que eu gosto, mas não fico muito preocupada porque sei que neste período todos nós temos muitos afazeres e comemorações. Além disso, logo em seguida irei ao Rio para comemorar o aniversário do meu irmão, mais dois aniversários de amigas e um casamento. Dessa forma, gostaria que todos nós blogueiros, nossos familiares e amigos fôssemos que nem os soldados das trincheiras. Cristãos, judeus, muçulmanos, brancos, negros, índios, amarelos, homens, mulheres, crianças, ricos, pobres, idealistas, niilistas, capitalistas, socialistas, ateus, agnósticos, ou seja, todos nós tão diferentes uns dos outros esqueçamos tudo isso e lembremos que, acima de qualquer coisa, todos nós fazemos parte de um grupo especial: a raça humana.<br /><br />Beijocas meus lindos amigos e até a volta<br /><br />Yvonne<br /><br />P.S.: Caso vocês tenham paciência de ver a grande apresentação do Gabriel na festa de final de ano em que ele se formou no Berçário 2, acessem esse <a href="http://br.youtube.com/watch?v=jdG8zF0JGwM">link </a>do YouTube. O filme ficou uma droga, porque o meu filho estava longe e não parava de rir e chorar ao mesmo tempo. As vozes que vocês ouvem é da Claudinha (ex-norinha) e do Felipe, meu filhote. O meu netinho é aquele sofredor ao lado da professora que não deixou ele extravasar o seu lado artístico. Vejam que charme. </strong></span><br /><br /><br /><br /> </div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com32tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-84266880758818714652008-12-19T12:16:00.003-03:002008-12-19T20:19:00.377-03:00CONSUMO CONSCIENTE - FAÇA A SUA PARTE, ENQUANTO EU NÃO FAÇO A MINHA<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong>Amigos,<br /><br /><br />Na semana de 15 a 21 de dezembro está tendo uma blogagem coletiva sobre consumo consciente coordenada pela <a href="http://www.samshiraishi.com/">Sam</a>. </strong></span><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong>Pensei em um primeiro momento que seria mais uma que eu não iria participar, só que li uma matéria no jornal que veio a calhar com o assunto discutido. Sendo assim, vou deixar a minha contribuição.<br /><br />Antes de mais nada, quero destacar que algumas partes do meu post serão copiadas do jornal A Gazeta, Vitória (ES), domingo, 14 de dezembro de 2008, página 04. Não costumo fazer esse tipo de coisa, mas não vou tentar ser criativa ao ponto de inventar um texto novo para fornecer informações estatísticas. O que for copiado vai ficar entre parênteses. Vamos lá?<br /><br />Há pelo menos duas décadas a sociedade brasileira tem discutido sobre os malefícios que estão sendo cometidos contra o meio ambiente. Escolas, ONG's, mídia, igrejas têm feito um incansável trabalho no sentido das pessoas terem maior consciência sobre esse grave problema que já está pipocando em todos os continentes. Crianças de classe média educadas em colégios de qualidade já aprendem desde cedo que não se deve fazer um monte de coisas. Lembro bem que foi a minha filha que me alertou que eu escovava os dentes e deixava a torneira aberta. Foi com imenso prazer que fui chamada atenção por um tiquinho de gente que ainda estava no pré-escolar.<br /><br />No entanto, essas crianças que se tornaram jovens universitários parecem ter esquecido o que aprenderam. "Prova disso é o resultado de uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisa Mercadológica da UVV, em parceria com a ONG Transparência Capixaba que foi a campo conhecer o comportamento dos estudantes em relação ao consumo e ao ambiente. Foram entrevistados 380 jovens na Grande Vitória com idade entre 18 e 37 anos, no período de 12 a 14 de novembro deste ano."<br /><br />O resultado foi surpreendente, pois 67% se declararam consumidores conscientes e éticos. No entanto, esse discurso não se aplica no dia a dia. Vejam abaixo:<br /><br />- 40% admitiram que bebem e dirigem, mesmo com a Lei Seca e diversas campanhas de conscientização.<br />- 67% não separam o lixo.<br />- 63% não têm camisinha na bolsa ou na carteira.<br />- 60% não fecham a torneira enquanto se ensaboam no chuveiro.<br />- 53% não aproveitam o papel usado para rascunho.<br />- 63% têm o hábito de colar em provas.<br />- E por último, 21% admitem já terem subornado alguém.<br /><br />Acredito que esse suborno tenha algo a ver com blitz e policiais militares que não podem ver um grupo de jovens dentro de um carro. Essa pesquisa não reflete o comportamento do povo brasileiro, visto que foi realizada com um público específico em um determinado local. No entanto, caso façamos uma comparação com toda a população do nosso país, concluiremos que 1/5 dos brasileiros são corruptos. Provavelmente algumas dessas pessoas poderão sentir indignação ao saber que um político qualquer foi preso com dólares na cueca ou que voluntários roubaram doações dos desabrigados de Santa Catarina.<br /><br />Sobre essa pesquisa, o historiador e secretário de Comunicação da Transparência Capixaba, Rafael Cláudio Simões, fez os seguintes comentários:<br /><br />- "Isso é preocupante, parece haver uma certa dissonância, uma separação entre aquele comportamento que a gente classificaria de ecológico do comportamento que a gente chama de ético. Se a gente partir para um entendimento mais amplo, a questão ambiental tem um fundo ético"; e<br /><br />- "... mas no futuro quem cola, pode vir a ser um péssimo profissional e isso tem impacto social. Pode ser um médico que vai errar em uma operação ... A saída é a Educação. Tem que fazer um trabalho com crianças ... A discussão ética tem que aparecer na sociedade brasileira. É preciso punir as pessoas que agem contra esses princípios, sem se excluir os grandes: políticos, desembargadores, juízes"<br /><br />Pelo acima exposto, concluímos que a solução dos problemas do nosso país não está em nossas mãos e sim nas mãos alheias. Ao fulano é permitido o direito soberano de emporcalhar as ruas com lixo, mas ele, por outro lado, sabe fazer um belo discurso sobre a prefeitura da sua cidade que não está fazendo uma boa limpeza. Interessante, não?<br /><br />Sugiro que antes de qualquer campanha de conscientização, os marqueteiros façam outra do tipo "Deixe de ser hipócrita, olhe-se no espelho e veja o quanto você é feio e nada ético. Nosso país não suporta mais pessoas como você, então trate de mudar a sua postura. Seja gente"<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne<br /><br />P.S.: Aproveitei alguns minutos em que o Velox se dignou a aparecer para conseguir postar. Não estranhem não estar visitando vocês, tá?</strong></span></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-53729742308258239902008-12-17T06:24:00.002-03:002008-12-17T06:28:58.507-03:00BLOGAGEM COLETIVA<div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Amigos,<br /><br />Recentemente tivemos algumas blogagens coletivas e eu não quis participar. Os temas foram sérios e dignos de uma boa reflexão, só que, por não ter o que dizer, eu optei por ficar na minha. Não é implicância, intolerância, nem nada do gênero, é simplesmente falta de idéias. Ainda assim, gostaria de tecer alguns comentários.<br /><br />Algumas blogagens são por um determinado período. No entanto, a grande maioria é por apenas um único dia. Digam para mim com toda sinceridade: vocês acham legal ler vários posts todos falando exatamente sobre o mesmo assunto? Eu fico com a nítida sensação de que um escreveu o verbo pedir, enquanto o outro usou o solicitar. Acho extremamente cansativo e, caso o assunto seja meio baixo astral, no final eu já estou com vontade de cortar os pulsos.<br /><br />Posso fazer uma comparação? Dia sim, outro também, quando ligo o computador e surge a página do Globo.com, que é a minha inicial, sempre aparece uma notícia de crianças recém nascidas que foram encontradas no lixo, na estrada, na rua, no bar, no quintal de alguém, etc. Gente, existe saúde mental para todo dia ler essa notícia? É a banalização da violência e da pouca importância que nós seres humanos estamos dando aos nossos semelhantes.<br /><br />Façamos de conta que estamos na semana da Independência do Brasil e alguém faz uma proposta de blogagem coletiva sobre esse assunto. Vocês vão suportar quantos posts falando sobre D. Pedro I e o relacionamento do Brasil com Portugal? Não precisam responder. Por outro lado, tivemos uma blogagem de grande sucesso sobre aquela brasileira que ficou presa em Portugal. Foram vários posts-denúncia, blogueiros que assinaram petição, outros escreveram cartas para os grandes jornais, outros que levaram o assunto ao conhecimento de seus parentes, amigos, colegas de trabalho e faculdade. Ou seja, já que as autoridades nada fizeram, nós cumprimos com a nossa obrigação como cidadãos e a situação da moça começou a melhorar. É bom lembrar que essa blogagem teve a participação de inúmeros portugueses.<br /><br />Existe uma vantagem também: quando aceitamos fazer parte de uma blogagem, por gentileza temos que linkar o(s) blog(s) da(s) pessoa(s) que sugeriu(ram) a idéia. Esses blogs, por sua vez, relacionam a lista de quem está participando, o que acaba gerando uma visibilidade maior. São mais visitas, mais links, mais comentários e mais pontos que farão com que o nosso blog deixe de ser o 10.437 e passe a ser o 10.435. Eu conheço uma moça que já me confidenciou por e-mail que a intenção dela é ser conhecida por diversas pessoas da blogosfera. Vale a pena o sacrifício de escrever algo que não quer, em troca de se tornar mais conhecido? Não consigo entender. Eu quero receber visitas, comentários e carinho, mas não faço disso a razão de ser da minha vida que é muito maior do que o blog. Quem diz que escreve só para sua satisfação própria e não faz questão que o outro leia ou comente não passa de um grande mentiroso. Todo mundo quer aplauso, mas tudo tem limite.<br /><br />Bom gente, toda essa conversa fiada é para dizer que não gosto de escrever nada forçado. Posso participar de mil blogagens coletivas, mas estejam certos de que, se fizer isso, é porque realmente me apaixonei pelos temas propostos e de imediato as idéias foram surgindo. Outra razão também para esse blábláblá é que na sexta-feira escreverei um post sobre "Consumo Consciente", tema esse parte de uma blogagem coletiva. Não pensei em participar, até que li uma matéria no jornal que tem tudo a ver.<br /><br />Não me queiram mal por ser ausente em algumas ocasiões, mas é que não tenho nada a dizer NAQUELE DIA. Pode ser que no seguinte surja algo maravilhoso e eu escreva sem nenhum compromisso. Prá terminar, quantas vezes na vida temos que engolir sapo em nossos trabalhos por conta de não sermos demitidos? Será que temos que encarar os nossos blogs como mais uma obrigação? Pensem sobre o assunto e até sexta-feira com o post "<em>Consumo consciente - Faça a sua parte, enquanto eu não faço a minha".<br /></em><br />Beijocas carinhosas<br /><br />Yvonne<br /></span></strong><br /> </div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-19785139861061324542008-12-15T06:03:00.002-03:002008-12-15T06:08:49.072-03:00UM BLOG SEM ROSTO<div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Amigos,<br /><br />Antes de mais nada, gostaria de dizer que pequeníssima cirurgia da semana passada foi ótima, como era esperado, e no mesmo dia já estava bem. Fiquei um tempinho de molho, mas a partir de hoje vou começar a sair de casa. Estou passando por uma fase de cuidar da minha saúde que deixei abandonada nos últimos tempos. </span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"><br />Bom, mas o que eu queria dividir com vocês é que estou vivendo uma crise blogueira, porque estou achando que o meu blog não tem um rosto específico. A maioria de nós sabe bem o que vai encontrar quando lê o blog de algum amigo. Fulano escreve suas lindas poesias, beltrana fala sobre política, sicrana escreve sobre assuntos relacionados ao meio ambiente e por aí vai. Já o meu blog está meio um samba do crioulo doido. Um dia falo sobre alhos e no outro sobre bugalhos. Isso não é nenhum grande problema, só que estou começando a sentir uma certa insegurança. O meu grande problema é que eu só consigo enxergar o mundo através do meu umbigo e isso está me incomodando. Gostaria de sentir uma certa distância entre mim e o assunto objeto da coluna, mas não adianta, sempre coloco uma experiência pessoal que pode não ser tão interessante assim para o outro.<br /><br />Estou com dez posts prontos e não consigo publicar nenhum deles. No meu caderninho que fica na mesa do computador existe uma lista de pelo menos uns cinco assuntos que dariam excelentes posts. Não adianta que não sai uma palavra. Vi na semana passada um dos mais lindos filmes da minha vida e, após alguns momentos em que eu e o meu marido choramos de tão emocionados que ficamos com a beleza das cenas e a mensagem pacifista, pensei em escrever algo arrebatador, mas me senti um pouco tímida e com vergonha de bancar a boboca. Lembrei-me da Cássia Eller com a música "Quem sabe ainda sou uma garotinha ...". Pois é, estou me sentindo uma mocinha de 14 anos que não consegue olhar para o rosto de nenhum rapaz.<br /><br />Há muito tempo (acho que nessa época só postava no meu antigo blog coletivo), recebi um e-mail contendo um arquivo sobre o grande diretor ítalo-americano Frank Capra e repassei para os amigos com um texto realmente muito lindo. A <a href="http://www.luzdeluma.blogspot.com/">Luma </a>me respondeu que eu poderia ter transformado a mensagem em um post. Só que eu acabei excluindo e lamentei ter perdido essa oportunidade. Minha paixão por esse diretor continua a mesma, mas aquele momento especial em que me deixei levar pelas minhas emoções ficou perdido. Não vai sair outro texto igual. É disso que estou sentindo saudades: de ter emoção e não sentir vergonha disso.<br /><br />Existe uma saída honrosa que é dar um tempo no blog, mas não é bem a que eu quero. Gosto de escrever e de interagir com a blogosfera. Gosto até mesmo de ficar profundamente irritada porque alguém escreveu sobre algo que eu discordo de todas as maneiras. É bom lembrar que, em um debate do tipo FLA x FLU, sempre o outro vai dizer alguma coisa que vai balançar a nossa estrutura e isso é enriquecedor porque evita que as idéias e convicções fiquem cobertas de limo. As opiniões também devem ser recicladas.<br /><br />Pois é amigos, essa fase está durando algum tempo e também já estou cansada de procurar minhas velharias para postar, quero novidades, só que ando meio esquisita. Sinto segurança ao publicar um texto antigo e uma baita insegurança quanto ao recém escrito. Não sei dizer o por quê disso.<br /><br />Bom, independentemente de crises, mais para o final do mês vou dar um tempinho por razões óbvias. Vem aí as festas e tem muita coisa para fazer aqui em casa, principalmente porque vem aí o grande Gabriel. Cada vez que saímos, compramos alguma coisa. A árvore praticamente só tem presentes para ele: uma piscininha para praia, aquele balde de praia cheio de besteiras, bolinha de futebol, brinquedos educativos, carrinhos, um monte de outras porcarias baratinhas e o principal: um DVD do Pocoyô e outro dos Backyardgans. Muitas vezes vi os programas do canal Discovery Kids, que é destinado para crianças com menos de cinco anos, só para ter a sensação de que ele estava do meu lado. Finalmente vou realizar esse sonho. Pois é, estou com vergonha de um monte de emoções, menos de ser uma vovó ridícula, rsrsrs.<br /><br />No mais tudo tranqüilo por aqui. Convido-os a lerem a minha coluna no <a href="http://www.oboletim.com.br/coluna_yvonne.htm">Boletim</a> que consegui escrever em um dos raros momentos em que pintou inspiração. Vocês vão adorar a história de dois velhinhos.</span></strong><strong><span style="font-family:arial;"><br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne</span></strong></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-63294144121976385992008-12-11T06:48:00.002-03:002008-12-11T06:57:15.030-03:00A GUERRA DO FOGO<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><em>Amigos, por conta de uma pequeníssima cirurgia que farei hoje e que não é nada grave, estou republicando uma coluna que é uma dos mais visitadas através de pesquisas no Google, visto que escrevi sobre um filme considerado "cult". Esse meu post faz parte da minha lista dos dez mais prediletos e espero que gostem de ler ou reler:<br /><br /></em>Um dos filmes mais interessantes que já vi na vida foi "A guerra do fogo". Produção franco-canadense de 1981 , sob direção de Jean-Jacques Annaud. Se vocês tiverem curiosidade de saber mais detalhes, o Google tem um monte de páginas sobre o assunto.<br /><br />Pois bem, o enredo se passa na pré-história e utilizou uma licença poética ao mostrar o ser humano em três fases de sua evolução convivendo ao mesmo tempo. O primeiro grupo era formado por homens quase macacos, com pelos no corpo. O segundo já apresenta o homem sem pelo algum e com características físicas próximas ao nosso corpo atual. O terceiro e mais evoluído já mostra pessoas com essas mesmas características só que fabricavam os artesanatos que eram necessários para o dia a dia e sabiam como obter o fogo tão necessário para a sua sobrevivência.<br /><br />Os personagens principais são os do segundo grupo que não tinham domínio do fogo. Eles o obtinham na natureza quando caia algum raio. Só que, por razões que não me lembro mais, esse fogo se acabou e eles ficaram encarregados de fazer uma viagem para descobrir onde localizar algum pequeno incêndio. E aí começa a saga, com direito a perseguições dos homens-macacos, até que eles conhecem uma moça que fazia parte do grupo já evoluído e ela ensina como obter o fogo.<br /><br />Não terei pudores em contar o resto da história porque não existe nenhum final que possa surpreender alguém e além disso, eu acredito que nem deve existir esse filme na locadora. No entanto, "A guerra do fogo" nos apresentou duas cenas que eu considero que fazem parte de uma lista das cem mais lindas de todos os tempos:<br /><br />- um dos homens que procuravam o fogo se envolveu com a tal moça evoluída. Todas as vezes que ele queria fazer sexo com ela, ele a puxava com toda brutalidade e penetrava a vagina dela por trás. Um dia ela cansada desse quase estupro, conseguiu se desvencilhar e se deitou no chão de barriga para cima. Ela o ensinou a fazer sexo pela frente, um olhando o rosto do outro. Ele ficou deslumbrado.<br /><br />- a outra é belíssima e inesquecível. A moça está grávida ao lado do seu companheiro em um momento de relaxamento. Os dois felizes, satisfeitos por estarem bem protegidos e alimentados. Ele, com o braço em cima do ombro dela, olha para o céu, vê a lua e o seu olhar diz tudo. Ele percebe que existe alguma coisa na vida além de matar uma caça por dia. Ali, naquele momento o ser humano deve ter se indagado "quem sou eu e para onde vou". Neste instante Deus nasceu.<br /><br />Não existe em todo o planeta Terra nenhum animal mais especial que o ser humano. É uma pena que tenha se perdido no meio de tanta ganância e brutalidade. Poderíamos ter tido uma história completamente diferente, mas, como diriam os religiosos, optamos pelo caminho do mal. Espero que brevemente todos nós olhemos para o céu novamente e vejamos alguma coisa diferente da violência. Tomara que isso não seja um sonho.<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne</strong></span></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-4168496454612067052008-12-08T17:28:00.002-03:002008-12-08T17:35:41.741-03:00VIVA O AMOR<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Amigos,<br /><br /> Queria dividir com vocês algumas histórias interessantes que envolvem pessoas apaixonadas. Todas elas são verídicas e logicamente troquei os nomes.<br />Beijocas<br />Yvonne<br /><br /><br /><em><span style="color:#000099;">Daniela </span></em>- Minha primeira estagiária no banco em que trabalhei. Daniela é um docinho de coco com tudo que tem direito: meiga, gentil, carinhosa, vivia me dando beijinhos e não tinha o menor pudor em contar suas histórias malucas para mim que ela considerava a sua mãe bancária. Pois bem, namora aqui, acaba ali e assim vivia a vida até que conheceu um rapaz e foi uma paixão fulminante. O rapaz, no auge do seu amor, lhe deu um urso cor de rosa de pelúcia I-M-E-N-S-O. Quando ouvi isso quase tive um colapso pois se eu ganhasse um mimo desses, o amor acabaria no mesmo instante. Daniela ficou deslumbrada com o ursão Mike Tyson e ficou mais apaixonada ainda com o "carinho" do rapaz.<br /> Por razões que já não me lembro mais, o namoro acabou de uma forma um pouco traumática. Daniela vira-se para mim e faz a seguinte pergunta: "E o que é que eu vou fazer com a porra daquele urso que está ocupando o meu quarto quase todo?"<br /><br /><em><span style="color:#000099;">Elaine</span></em> - Pessoa extremamente carente que tinha uma imensa insegurança com os homens. Elaine conheceu um rapaz e coisa de uns 4 meses depois estavam morando juntos. Os olhos reviravam de amor cada vez que ela falava dele que, segundo ela, tinha uma paixão enorme. Era sexo o dia inteiro. Casaram-se oficialmente e os dois foram passar a lua de mel em Fernando de Noronha. Elaine cada vez mais apaixonada e se achando a mulher mais maravilhosa do universo porque tinha aos seus pés o maior amante do mundo.<br /> Como era de se esperar, tiveram a sua primeira noite no hotel simplesmente maravilhosa. No dia seguinte, Elaine acorda com o firme propósito de ver golfinhos. Só que seu marido não queria sair do quarto pois a fome da amá-la era maior do que a beleza daquela ilha. E assim Elaine passou a lua de mel. Não viu quase nada do lugar. Ah! o amor.<br /> Voltaram para o Rio e Elaine adquiriu um medo enorme de tomar banho, trocar de roupa e se deitar para dormir, pois seu marido queria sexo a todo momento. Resolveu acabar com o casamento e disse para mim: "Não quero saber de sexo por pelo menos uns 10 anos".<br /><br /><em><span style="color:#000099;">Beth</span></em> - Também colega de trabalho e outra carente que sempre se achava aquém de todas as mulheres do mundo. Beth conheceu o amor através de um cara bem mais velho do que ela. O cara ia com ela para qualquer lugar só pelo prazer da sua companhia. Nada parecia afetá-lo, nem mesmo fazer compras. Beth voando nas nuvens pois ele era tudo que ela queria, um senhor companheiro para qualquer empreitada. Ele levava e buscava ela no trabalho e na hora do almoço sempre dava um jeito de aparecer com flores na mão e a possibilidade de comerem algo divino num restaurante próximo. Era amor até não poder mais.<br /> Só que Beth começou a ficar sufocada com aquela presença 24 horas por dia. O cara era um ciumento de marca maior e para piorar Beth deveria ter naquela época uns 20 anos e ele uns 30 e poucos. Logo, o mundo estava cheio de garanhões, todos eles dispostos a conquistar a sua Beth. Todo cuidado era pouco. O ciúme quase causou um grande problema quando um dia Beth saiu do banco acompanhada do seu chefe. Ela sabia que seu namorado a estava esperando e a saída com o chefe foi apenas uma coincidência. O cara quase teve um ataque e não titubeou em dar-lhe uns tapas dentro do carro. Beth acabou com o namoro naquela noite. Passou meses indo e voltando do trabalho sempre acompanhada por alguém e só saía de casa para passear com algum familiar ou pessoa de confiança. Até que o cara desistiu de seguí-la. Após algum tempo, Beth arrumou um novo namorado, um comissário de bordo da Transbrasil e ficou encantada com os horários malucos dele. Não tinha mais almoço, não tinha mais compras, não tinha mais nada, mas adorou a nova liberdade.<br /><br />MORAL DA HISTÓRIA: <em>Em se tratando de amor a qualidade de hoje é o defeito de amanhã.</em></strong></span></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-79548149796817530922008-12-04T10:55:00.003-03:002008-12-04T10:57:27.357-03:00AUSÊNCIA<div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Queridos amigos, visitas em casa me impedem de ter acesso ao computador. Vou ficar uns dias sem postar e visitar vocês. Não me abandonem, tá?</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Beijocas para todos e até a volta</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Yvonne</span></strong></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-26320146450541890022008-12-01T07:59:00.002-03:002008-12-01T08:02:56.939-03:00SALADA DE FRUTAS<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Amigos, mais uma saladinha de frutas.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">TESCO</span></em> - Para quem não o conhece, o <a href="http://tescoaqui.blogspot.com/">Tesco </a>assim como eu, Luma, Anna, Tatoo, Lize, Viva e tantos outros tivemos dois blogs coletivos onde todos os freqüentadores podiam escrever. Foi um período legal e muito rico, vários índios sem nenhum cacique. O último deles, o Nós por Nós terminou por morte natural, mas ficou uma imensa saudade. Só que agora o Tesco vai ter o seu blogue. Dessa forma, convido vocês a prestigiarem o mais novo espaço da blogosfera, cuja inauguração foi ontem. Uma das grandes qualidades do meu amigo é que ele é um voraz leitor e tem o hábito de doar os livros que ele já leu. Ele acha que livro é para circular e não guardar na estante. Sendo assim, ele sorteia os que quer que sejam lidos pelas demais pessoas. Então, vez por outra vai ter o "Sortesco". Mais detalhes ele fornecerá. Vamos lá então?</strong></span><span style="font-family:arial;"><strong><br /><br /><em><span style="color:#000099;">YASMIN</span></em> - Minha filha faz Jornalismo e estágio em uma rádio daqui do ES. Nesse estágio, ela faz tudo que vocês puderem imaginar. Recebe a pauta, faz entrevistas, escreve a matéria, mostra para o chefe que sugere alterações ou não, edita e por fim faz a locução. Considerando que vivemos em um país de iletrados "q naum" sabem escrever direito, eu diria que ela é brilhante, opinião essa compartilhada pelos seus professores. Acontece que ela só funciona sob pressão. Já estou cansada de dizer que é necessário desenvolver o hábito de escrever colunas, mas ela não me dá muita bola. Tem capacidade para fazer um trabalho de não sei quantas páginas em uma madrugada, mas não consegue escrever nada com todo o tempo do mundo. Bom, pelo menos ela está preparada para trabalhar nas mídias com o pouco tempo que os profissionais dispõem. Sendo assim, fiz a ela uma proposta: escrever uma coluna no meu blog uma vez por semana. Eu ficaria com as segundas e sextas e ela com as quartas. O ideal seria que ela tivesse o blog dela, mas como não tem disciplina para isso, vou dividir o meu, até que ela tome gosto pela escrita. Conto com o apoio de vocês, principalmente dos jornalistas que aqui me visitam. Sejam os mais cruéis possível. Uma coisa é ser blogueira e escrever o que bem entende do jeito que quiser e outra completamente diferente é estar se preparando para ser jornalista. A inauguração dela será no mês de janeiro. Como sou mãe boba, estou contando bem antes do tempo.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">GRACILIANO RAMOS</span></em> - A querida <a href="http://flabbergasted2.wordpress.com/">Meg</a> enviou um e-mail</strong></span><span style="font-family:arial;"><strong> para mim solicitando que eu escrevesse alguma coisa sobre esse grande autor brasileiro. Nessa mensagem, ela mencionou o livro "Memórias do Cárcere" que eu li e não gostei. Por razões que eu não consigo compreender, eu disse que não gostava do escritor. Não sei onde eu estava com a cabeça, pois "Vidas Secas" e "São Bernardo" fazem parte da minha lista de especiais. Meg, PELAMORDEDEUS, desculpa a vergonha que eu passei.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">ALEIJADINHO</span></em> - No último sábado li a coluna do Zuenir Ventura no jornal O Globo onde menciona o livro da historiadora mineira Guiomar de Grammont que, em sua defesa de tese, provou por A mais B que o nosso querido Aleijadinho não teria tido condições de fazer todas as obras a ele atribuídas. Em momento algum ela minimizou a importância desse grande homem, só que, por ser leproso e cheio de problemas, não teria sido possível para ele fazer tantas obras. Tal livro deixou os mineiros invocados. Gente, desde criancinha quando aprendi no primário quem era Aleijadinho, eu já tinha pensado sobre esse assunto, mas optei ficar calada. Bom, a má notícia é que o grande mestre deveria ter vivido no mínimo 200 anos para fazer isso tudo. A boa que é MG deu de presente para a humanidade não só um Aleijadinho, mas vários outros gênios.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">MACHADO DE ASSIS</span></em> - 2008 está sendo um ano cheio de comemorações que vocês já tomaram conhecimento. Uma delas é o centenário da morte desse grande escritor. Em 1988, foram comemorados os oitenta anos do seu falecimento e saíram muitas matérias nos cadernos literários dos jornais. Como morei vinte anos na Rua Machado de Assis no Flamengo, pensei, naquela época, que a nossa rua poderia fazer uma espécie de festa que teria até ser a possibilidade de ser divulgada para um jornal ou televisão qualquer, considerando que dois famosos jornalistas moravam lá. Lancei a idéia em uma reunião de condomínio e todos olharam para mim como se estivessem na frente de uma doida. Comentei no meu trabalho e mais uma vez recebi os mesmos olhares. Até que eu mesma achei que eu sofro de algum problema mental e dei o assunto por encerrado. Não recebi apoio nem dos familiares.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">LIMPEZA DA RUA</span></em> - Como sou brasileira e não desisto nunca, algum tempo depois, pensei na possibilidade de convocar os moradores da minha querida Rua Machado de Assis para uma faxina geral. Disse em casa que todos nós poderíamos descer com vassoura na mão e produtos de limpeza. Mais uma vez comentei com os vizinhos e de novo recebi os mesmos olhares. Decidi então que eu faria tudo sozinha e pediria ajuda às crianças que não têm vergonha de nada. Mais uma vez acabei desistindo, depois de "generosos argumentos" de familiares. O tempo passou, a situação se deteriorou por problemas diversos e os imóveis acabaram sofrendo uma ligeira desvalorização. Interessante, não? Lembrei-me daquela frase "o olho do dono é que engorda o cavalo". Se eu não tiver interesse em cuidar do meu patrimônio, quem irá ter por mim?<br /><br /><em><span style="color:#000099;">PRÁ TERMINAR</span></em> - Por favor, façam comentários no Blogger, porque não sei o que está acontecendo no Haloscan que eu só consigo ler os primeiros. Nem pesquisando na página do próprio Haloscan, dá para ler. Um bom início de semana pra todos vocês.<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne<br /><br /></strong></span> </div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-26502088771876993492008-11-27T13:05:00.002-03:002008-11-27T13:10:01.122-03:00DESANIMADA<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Amigos, estou um pouco desanimada. Tive alguns problemas por conta dessa chuva que está castigando as regiões sul e sudeste, mas nada que seja perto do que está acontecendo com Santa Catarina. Tive até vergonha de mim mesma por estar chorando porque a minha unha quebrou, quando existem milhares de pessoas que perderam tudo. Acontece que o meu, o seu, o nosso problema se deve à incompetência de sucessivos governos que nada fazem pela população. Nem vou falar de serviço de água e esgoto porque o mundo inteiro sabe o que acontece quando não existe tratamento adequado para isso. Vou citar apenas um caso que envolve à região onde eu moro.<br /><br />Pois bem, resido na beira da praia e de seis em seis meses a Escelsa lavava os postes com um produto especial para evitar ferrugem. Por medida de economia, essa lavagem foi suspensa. Depois disso, quando chove, explode transformador e outros problemas que não sei explicar direito quais são por falta de conhecimento técnico de minha parte. Vejam bem, não é um raio que cai em um local ou um rio que sobe três metros, foi apenas uma lavagem que deixou de ser feita. Perdi um aparelho de som e não posso pedir reembolso porque a culpa foi de São Pedro. A <a href="http://somagui.zip.net/">Magui </a>também perdeu um monte de eletrodomésticos e nada pode fazer. Isso é um insulto à inteligência de toda uma cidade.<br /><br />Prá piorar o meu estado de espírito, hoje eu ia ao RJ, só que tive que suspender o passeio, visto que a BR-101 está cheia de buracos e com possibilidade de deslizamentos em vários pontos. Fui aconselhada pela Itapemirim a ir ao Rio apenas em caso de extrema necessidade, pois os próprios motoristas estão temerosos. Também deve ser culpa de São Pedro que não instruiu os anjos a colocarem um asfalto decente nessa importante rodovia federal. E assim nós vamos vivendo e solicitando apoio ao Padim Padre Ciço para interceder junto ao criador. Já que a justiça dos homens não resolve nada, então vamos implorar pela divina. Pois é, estou desanimada e um tanto distante da blogosfera. Não gosto de visitar os amigos nesse estado de espírito, porque vou acabar escrevendo um comentário meio amargo, o que não quero. Amanhã e sábado, colocarei as visitas em dia. Foram dias me aborrecendo com os imbecis do 0800.<br /><br />Queria contar outra história para vocês. Por conta dessa ferrugem, o meu marido perdeu dois recarregadores de celular Motorola. O do Rio que foi comprado em 2004 e do ES que tem menos de um ano. Ele comprou um novo que dá para ser usado nos dois celulares e não houve jeito de funcionar direito. Ele foi à loja para trocar e a moça que o atendeu passou a maior conversa fiada. Ele, que é uma das pessoas mais cultas que eu conheço, é, ao mesmo tempo, a maior toupeira que eu já vi na vida para entender determinados assuntos. Estou cansada de dizer que sou débil mental em termos de Informática. Eu sou uma Bill Gates perto dele. Estava em casa e ele me pediu para eu ir à tal loja, porque percebeu que estava sendo ludibriado, mas não sabia como argumentar. Ela quis culpar as baterias de dois celulares, deve ser mais uma que São Pedro me arrumou.<br /><br />Já cheguei falando alto e a moça tentou passar a mesma conversa fiada para mim. Só que eu sou mais inteligente do que ela e fui destruindo tudo que ela falava. Prá encerrar a conversa, eu disse a seguinte frase para ela: "Minha filha, se eu e você comermos uma comida em um determinado restaurante e passarmos mal com o mesmo sintoma, de quem é a culpa? Dos nossos estômagos ou da comida? Dá logo um novo recarregador de bateria, visto que esse que você nos vendeu não presta." Felizmente ela nos atendeu, mas saí da loja com um sentimento de que nada é fácil em nosso país. Tem que ser assim sempre? Já estou de saco cheio.<br /><br />Mais uma decepção: a Casa & Vídeo, loja que atua no RJ e ES perdeu, numa operação denominada "Negócio da China", não sei quantos contêineres de mercadorias, todas "made in China". Agora eu entendi porque tudo que eu compro lá estraga rapidamente, foram duas máquinas digitais, duas chapinhas e quatro MP3 para a minha filha. Talvez também seja culpa de São Pedro, né?<br /><br />Prá terminar, gostaria de pedir um auxílio para vocês. O último comentário que eu leio no post anterior foi escrito pelo Daniel Savio no dia 24.11. Só que hoje fui procurar um endereço de e-mail no Haloscan e descobri que foram feitos outros depois e que não aparecem no meu computador. Vocês sabem me dizer o motivo disso? Teria sido outra que São Pedro me aprontou, rsrsrs?<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne</strong></span></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-50812114807425847692008-11-24T05:36:00.002-03:002008-11-24T05:44:10.730-03:00SALADA DE FRUTAS<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Amigos,<br /><br />Vamos comer uma saladinha de frutas? Para os novos amigos, gostaria de esclarecer que os meus posts do tipo envolvem diversos assuntos que não têm nada a ver um com o outro.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">FUTEBOL E OBRAS DE ARTE</span></em> - Pouco acompanho notícias sobre esportes, mas vez por outra tomo conhecimento dos contratos astronômicos fechados entre clubes e jogadores, principalmente os brasileiros. Gente, vai chegar uma hora que não vai dar mais para pagar essa fortuna toda para alguém jogar futebol. Os clubes europeus vão ter que aumentar os ingressos para poderem dar conta de tanta grana. Algo parecido aconteceu com as obras de arte. Hoje em dia nenhum museu do mundo tem grana para comprar quadros de pintores famosos. Ficou simplesmente inviável, considerando que, quando a obra vai a leilão, o feliz ganhador paga não sei quantos milhões de dólares, quantia essa que os museus não têm. O que tem sido feito é que os colecionadores cedem os quadros para os museus, desde que fique registrado que pertencem a fulano de tal, ou seja, os museus têm a posse, mas não a propriedade. Voltando ao futebol, acho esses salários simplesmente indecentes. Estou sabendo agora que o goleiro Bufon vai receber quinze milhões de euros por ano para jogar no Manchester City, clube que pertence aos árabes. Está errado. Taí a crise do mundo. Valores totalmente invertidos.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">JUIZ DE SANCTIS</span></em> - Não leio quase nada sobre política, mas alguns casos acompanho um pouquinho. Finalmente encontrei um brasileiro metido no pior meio que pode existir (os três poderes) e ainda assim continua com a sua alma virgem. Senti um certo alento ao saber que existe alguém que não se deixou corromper por esse mar de lama.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">MAR DE LAMA</span></em> - No começo do Governo Collor, que foi um período negro para mim, passou uma novela das sete que, se não me falha a memória, se chamava "Deus nos acuda". A abertura foi uma das mais tristes que eu já vi na minha vida: um monte de pessoas super bem arrumadas em uma festa, acho eu, e o mar de lama invadindo o local. Aquilo me fez um mal imenso, como fez a cena do último capítulo da novela "Vale Tudo" em que o personagem do Reginaldo Faria roubou não sei quem, sua mulher matou a famosa Odete Roitman, fugiu com o dinheiro e mandou uma banana para o povo brasileiro. Quando leio que esse delegado Protógenes está para ser preso, enquanto o Daniel Dantas vai manipulando meio mundo, sinto vontade de sair correndo. <a href="http://cilenebonfim.com/">Cilene</a>, arruma um emprego para mim aí na Noruega, rsrsrs.</strong></span><span style="font-family:arial;"><strong><br /><br /><em><span style="color:#000099;">PICANHA</span></em> - Estou evitando comer carne há algum tempo desde que li sobre vitela, que por sinal nunca vi na vida. Não posso ser vegetariana, visto que o meu organismo só absorve a proteína animal. Não sofro de nenhuma doença, é apenas uma característica física minha. Ainda assim diminuí o consumo. Bom, recebemos na semana passada a segunda parcela do 13º salário e, quando da compra de mês no supermercado, nos permitimos algumas extravagâncias mais caras. Pensei em comer uma "picanha texana", cuja receita me foi dada por um antigo chefe que morou 20 anos no Texas. Não é nada demais, basta assar no forno a carne molhada com coca-cola. Fica tenra e deliciosa. Quando fui escolher um pedaço pequeno (aqui em casa somos três pessoas apenas), quase tive um ataque cardíaco. O menor e mais barato deles custava 55,00. Gente, esse é o preço que vocês pagam? Acabei desistindo porque achei um desaforo.<br /><br /><span style="color:#000099;"><em>PREÇOS ABUSIVOS</em></span> - Continuando o assunto, vejo em revistas preços de alguns "achados imperdíveis" e custo a crer no que estou lendo. Sapatilhas a 350,00, revisteiros a 1.500,00 e outras besteirinhas. Amigos, eu julgava que o meu salário está acima da média brasileira, mas quando tomo conhecimento de coisas do tipo, começo a questionar se não estou abaixo da linha da pobreza. Cadê a crise?</strong></span><span style="font-family:arial;"><strong></div><div align="justify"><br /><em><span style="color:#000099;">PRÁ TERMINAR</span></em> - Gostaria de dizer para vocês que nesta semana vai ser complicada para visitá-los, mas tentarei comparecer. Hoje o meu apartamento será dedetizado e ficaremos fora de casa o maior tempo possível. Na quinta a noite irei para o Rio e só retorno na semana que vem. São muitos afazeres antes de ir e depois que retorno, fico um tempo sem chegar perto do meu computador. O único parente meu que não tem computador é o meu irmão, ainda assim quando visito os demais, eu nem olho para os equipamentos. Só gosto do meu e depois de algum tempo afastada, eu me desacostumo e sinto uma certa distância. Felizmente o meu tempo será dedicado a fazer coisas boas, só espero que o tempo melhore. Vou deixar dois posts antigos agendados porque não quero que o meu bloguinho fique empoeirado. Antes que eu esqueça, gostaria de dizer que estou no Jornal da Lua e no Boletim também, links lá em cima do lado esquerdo.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">PRÁ TERMINAR, O RETORNO</span></em> - Amigos, além de problemas domésticos para serem resolvidos, ontem a Escelsa mandou parte da cidade de Guarapari para a "puta que o pariu" e simplesmente nós tivemos 17 quedas de energia. O freezer e a geladeira foram desligados em alguns momentos para não dar problema. Foram várias ligações feitas aqui em casa, vizinhos e comerciantes próximos. De nada adiantou. Um aparelho de som foi para o brejo. Os elevadores tiveram que ser desligados e o meu marido por duas vezes teve que descer e subir onze andares para sair com o nosso cachorro que, velhote e cardíaco, já está apresentando problemas de saúde e tem dificuldade de se segurar. Estou devendo resposta a comentários, mas vai ficar para depois.<br /><br />Beijocas para todos<br /><br />Yvonne<br /></strong></span><br /><br /> </div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-56582612400505408802008-11-20T07:52:00.003-03:002008-11-20T09:56:02.341-03:00MAMMA MIA<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Amigos,<br /><br />Já falei para vocês que aqui em Guarapari dificilmente passa filmes que eu gosto. Para ser sincera, não é que eu não goste, mas certos filmes eu não perco o meu tempo em vê-los no cinema. Fico aguardando o DVD ou passar na televisão. Ainda assim, as minhas opções são pouquíssimas. Pois bem, Mamma Mia foi exibido aqui e eu fui correndo ver com a minha filhota. Como perder um musical tendo Meryl Streep, a mais improvável das atrizes para fazer um filme desse tipo? Como não ver um filme que é quase uma ópera com músicas do ABBA? Por essa razão, gostaria de tecer alguns comentários.<br /><br />Não vou dizer que perdi meu tempo e dinheiro, mas fiquei um pouco decepcionada com a direção do filme. Os atores trabalharam o tempo todo excitados, como se estivessem numa das fases de um transtorno bipolar. Todo mundo feliz da vida, correndo, dançando e cantando. Sim, já sei, é um musical. Ainda assim, tem um momento em que as pessoas se sentam para falar que o céu está nublado. No filme, ninguém fica um segundo "sóbrio", digamos assim. Parece que todos cheiraram cocaína e têm que ficar extasiados. No final, eu já estava esgotada, morta de cansaço só de ver aquele povo dançando o tempo inteiro. Diria que devo ter perdido uns vinte quilos, só de ver tanta alegria, mas deixa para lá. Ainda assim, valeu a pena.<br /><br />Quando tocou Dancing Queen, fiquei chorando o tempo inteiro. Ela é especial para mim, porque foi a senha para eu dizer para o meu irmão que eu sabia e aceitava o fato de ele ser gay. Numa noite, eu disse a ele que queria ir a uma boate gay cujo DJ tinha recebido o prêmio de o melhor do Rio de Janeiro. O nome da discoteca era Sótão e ficava na Galeria Alasca, um reduto, naquela época, de toda a marginalia de Copacabana, quer homo ou hetero. Ele me levou lá e me apresentou aos seus amigos. O mais gostoso de tudo é que eu, que nunca fui boa dançarina, tive tratamento de rainha e fiquei dançando esplendorosa no meio de um monte de homens. A música "Dancing Queen" não estava mais na moda, mas ela tocou e eu dancei. Voltamos para casa e a partir daquele instante, toda uma vida ficou acertada entre nós. Ele não comentou nada e eu muito menos pedi explicações. Meu irmão é muito reservado e ficamos combinados assim. Esse estranho silêncio e combinação só terminou quando meu marido resolveu jogar merda no ventilador (no bom sentido) e deu nome aos bois. Apesar de ser quatro anos mais velho que o meu irmão, esse o tem como pai. Agora, conversamos sobre tudo, até mesmo sobre aquele ladinho nosso que ninguém deve conhecer.<br /><br />Bom, meu irmão já não é mais gay. Não, fiquem tranqüilos, ele não participou de nenhum ritual evangélico que promete resolver o seu problema em dois dias. Ele não é mais gay, porque teve a maldita da AIDS que simplesmente levou todos os amigos dele. Restaram pouquíssimos e ainda assim, esses poucos morreram de outras doenças. Ele começou a se sentir um pé frio e o pior disso tudo é que ele sofre de uma doença pouco conhecida que se chama "Por que só eu estou vivo, enquanto todos os demais morreram?". Quem perdeu toda a sua família numa guerra e conseguiu sobreviver sabe bem do que eu estou falando. Tive oportunidade de conhecer uma senhora judia que nunca se conformou por ter sido a única da sua família que estava viva. Ela não se suicidou sabe Deus como, mas sempre quis morrer para se encontrar com os seus. Meu irmão simplesmente resolveu acabar com a sua vida sexual. Eu torço para que ele arrume um companheiro, mas nessa altura do campeonato tá meio difícil. Ele, antes tão feliz, agora é uma pessoa amarga. Saudades do Augusto, do César, do Lino, da Verônica, do Carlos, do Luís e tantos outros. Amigos que fiz por intermédio do meu irmão e que hoje não vivem mais. Todo mundo morto na flor da idade.<br /><br />Me dei conta também de um outro fato. Vocês sabem que eu sou filha de maranhense com francês e recebi todo tipo de influência dos dois lados. Aprendi não só a língua francesa, como também a história e civilização daquele país. Me sinto brasileira de todas as formas, mas não posso renegar que eu sou francesa também. Meu pai fez um monte de promessas para mim durante a minha infância. Uma delas é que eu estudaria na Sorbonne e eu acreditei nessa história até os meus doze anos. Depois é que me dei conta de que tinha embarcado no sonho errado e corri atrás da minha vida com recursos tupiniquins. Ainda assim, ao ver o filme com canções do ABBA, um conjunto sueco e que fez um imenso sucesso na minha única viagem para a Europa, eu me dei conta de que eu fui privada de um monte de experiências e vivências interessantes que me foram passadas pelos meus avós paternos. Essa viagem durou três meses, sendo que dois eu fiquei na França. O que são sessenta dias para alguém que é 50% francesa? Eu nunca moraria lá, porque eu só sei fazer declarações de amor em Português, mas queria ter vivido um período junto com os meus outros "iguais", inclusive para ter curtido mais os meus avós no período que eles ainda estavam vivos e não moravam mais aqui. Teria sido uma maravilha.<br /><br />Pois é, nunca pensei que um filme pudesse ter trazido tantas emoções, mas foi o que aconteceu. Apesar de ter um monte de músicas chatas e melosas, eu sempre gostei desse conjunto que soube aproveitar o estrelato e saiu por cima, quando ainda podiam ter feito mais sucesso. Foi gostoso.<br /><br />Beijocas</strong></span></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Yvonne</span></strong></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-31310255509191264512008-11-17T05:51:00.002-03:002008-11-17T05:57:12.058-03:00PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS É REFRESCO<div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;"><strong>Amigos,<br /><br /> Recebi um telefonema de uma amiga minha carioca chorando e falando sobre os problemas que ela enfrentou com o grupo de terapia dela. A razão do chororó é porque ela ingenuamente mencionou para os companheiros que tem paixão pela cor vermelha. Essa observação foi dita em um momento de descontração, enquanto os trabalhos não se iniciavam. Para que? Até uma pérola do tipo "você tem um lado bastante sádico e se delicia com sangue derramado" saiu. O terapeuta só se manifestou depois que ela estava quase se atracando com todo mundo.<br /><br /> Pois bem, como de praxe, me lembrei de um fato ocorrido comigo. Fiz terapia de grupo e foi uma das minhas melhores experiências. Até hoje sinto saudades dessa época. Foi gratificante e amadureci muito, mas de vez em quando pintavam situações do tipo da minha amiga. Queria contar uma delas para vocês.<br /><br /> Eu trabalhava na direção de um banco e um dia saí do trabalho para ir para casa. Passei de ônibus pela porta de uma loja chamada "Ferragens alguma coisa". Imediatamente me lembrei que naquele dia eu tinha autorizado um crédito na conta de uma metalúrgica que estava inadimplente. Eu já tinha sido orientada pela alta chefia que nenhum lançamento poderia ser feito nessa conta, mas deu um branco em mim e nos meus dois chefes imediatos e liberamos o que não podia ser liberado. Entrei em pânico, cheguei em casa e liguei para o meu chefe e também o deixei em polvorosa. Liguei também para a agência que iria processar o pagamento e pedi para eles segurarem a minha autorização que felizmente naquela época não era por computador. Fui informada de que o aviso de crédito ainda não estava lá. No outro dia eu cheguei na agência às 5 horas da manhã junto com malotes, serventes, cafés e a turma de funcionários que faz a compensação. Fiquei lá naquele setor esperando pacientemente, ou melhor, impacientemente a chegada do malote. Resolvi o problema antes do banco abrir e todos viveram felizes para sempre.<br /><br /> Pois bem, nesse mesmo dia eu tinha terapia e contei esse episódio aos colegas de grupo. Disse satisfeita que ao ler a palavra ferragens, me lembrei de metalúrgica e do resto da história. Comentei ainda que eu era apenas uma funcionária e que não seria muito prejudicada, mas os meus dois chefes seriam e muito. Gente, fui trucidada e acuada de todas as maneiras. Ouvi uma série de besteiras que nem me recordo mais, mas algumas ainda lembro: que eu queria ser mais realista que o rei, que eu queria ser a dona do banco, que eu tomo para mim responsabilidades que seriam dos outros e por aí vai. Eu estava tentando argumentar cada vez que alguém me acusava de alguma coisa. Até que eu virei para o grupo e perguntei se havia ali alguém que era bancário. Eu sabia que não havia, todos se calaram. Eu disse algo do tipo: "Então tá bom, entrem para um banco, fiquem responsáveis pelo dinheiro dos clientes e do governo e depois venham falar comigo." A polêmica acabou exatamente nesse instante.<br /><br /> Pois é, pimenta nos olhos dos outros é refresco. É muito fácil julgar, é tranqüilo levantar bandeiras e acusar quem quer que seja de alguma coisa. Difícil é estar cara a cara com um problema e ter que resolvê-lo na hora com as armas que a gente dispõe. Graças a Deus ainda existem pessoas neste país que tomam para si responsabilidades dos outros. O que uns chamaram de vontade de aparecer, eu chamo de espírito de equipe e um respeito enorme pelos meus dois chefes que fizeram besteira junto comigo. E eles só embarcaram nessa canoa furada, porque confiavam em mim. Minha coluna está meio panfletária, mas é que de alguns tempos para cá eu tenho ficado indignada todos os dias com uma série de coisas que têm acontecido neste país. Estou perdendo as esperanças de viver em um lugar melhor. Está muito difícil suportar a Lei de Murici que é cada um por si. O sucesso das nações ricas se baseou, dentre outros fatores, na sua população que tem noção de comunidade e é isso que falta no Brasil.<br /><br />Bom, já que estou tocando no assunto "vamos arregaçar as mangas", convido vocês a lerem a minha coluna que saiu no <a href="http://www.oboletim.com.br/coluna_yvonne.htm">Boletim </a>sobre Eleanor Roosevelt que foi uma mulher maravilhosa e grande exemplo para mim. </strong></span><span style="font-family:arial;"><strong>Acho que vocês vão gostar. Queria lembrar também que hoje é o aniversário da <a href="http://luzdeluma.blogspot.com/">Luma</a>. Vamos lá no blog dela comer um pedacinho da torta de chocolate?<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne</strong></span></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-62975441886390726302008-11-13T05:14:00.002-03:002008-11-13T05:19:16.193-03:00A SUPER INTELIGÊNCIA BOURNE<div align="justify"><br /><br /><span style="font-family:arial;"><strong>Amigos,<br /><br />Revi recentemente os dois primeiros filmes dessa série: A Identidade Bourne, como também A Supremacia Bourne. Filmes gostosos para quem gosta de ação como eu. Só que lá pelas tantas, eu percebi algo até então não notado em toda a minha vida: a incrível capacidade dos filmes americanos mostrarem a competência da CIA e similares, ao descobrirem tudo a respeito de nossas vidas. Aliás, isso existe há algum tempo e eu, interessada na trama em si, não me dava conta do abuso. Sei que quem trabalha com segurança, tem que ter imensa fonte de informações, mas os pequenos detalhes que eles descobrem são demais. Querem entender o que estou querendo dizer? Vamos lá. Pois bem, no primeiro filme, eles ao verificarem a placa do carro da moça que o ajudou a fugir, descobriram que ela se chama fulana e todos os demais dados que o nosso DETRAN tupiniquim pode informar. Além disso, tem mais coisas:<br /><br />- morou de 1432 até 1693 na Inglaterra e lá teve vários lares, dentre os quais o de fulano que foi o filho da empregada do primo da irmã bastarda de Shakespeare;<br /><br />- se formou em não sei quando, deu para o primeiro namorado naquela noite que a sua mãe teve um ataque de nervos por causa da empregada que resolveu discutir com o porteiro por conta de um ratinho que apareceu em sua varanda;<br /><br />- comprou na C & A, um vestido rosa de bolinhas brancas no dia 27 de agosto de 2005 exatamente às 14.39.53h e por volta das 14.40.12h bebeu água no bebedouro, onde momentos antes uma cirurgiã-dentista estressada por causa do marido que a traiu com aquela negra de Ruanda, quase desmaiou de tanta tristeza;<br /><br />- e por último, menstruou pela última vez na semana passada, tendo tido cólicas por toda a madrugada e só foi melhorar depois que o seu amigo, descendente direto do grande Moisés por parte de pai, saiu para comprar um Atroveran, lote tal, com vencimento não-sei-quando.<br /><br />É queridos, fiz gozação, mas cá entre nós: não é isso que acontece? Além dessa competência toda, ainda temos profissionais com as caras mais emburradas do mundo que não têm amigos em seu próprio ambiente de trabalho, não têm vida própria e estão prontos 24 horas por dia para saírem por aí matando qualquer um, em nome da segurança nacional americana. A história se passa na Europa, mas o esquema é todo americano.<br /><br />E eu que tenho o meu bloguinho onde conto um monte de histórias prá lá de babacas que dizem respeito apenas à minha pessoa e todas as outras que fazem parte da minha vida, fico temerosa de eles saberem que ontem eu comi camarão e que a minha unha do dedo mindinho da mão direita quebrou.<br /><br />Queridos, depois de tudo que tomamos conhecimento nos últimos tempos, podemos chegar a conclusão que o povo daquele estranho país ao norte da linha do Equador não passa de um grande engodo. Eles elegeram duas vezes um retardado mental que não consegue formular uma única frase completa. Foi por essa razão que o Obama foi eleito. Não estou menosprezando o novo presidente, muito pelo contrário, mas o seu sucesso se deve unica e exclusivamente à sua retórica e à total incompetência do seu antecessor. Como diria a minha avó, em terra de cego, quem tem um olho é rei.<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne<br /><br />P.S.: Meus queridos, estou com obras em casa e sem tempo algum para poder visitá-los. Para quem conhece a tal história da tromba d'água que caiu no meu quarto, felizmente, após oito meses, vamos ter móveis novos. O apartamento inteiro está uma bagunça por conta disso. </strong></span> </div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-19179747079014027222008-11-09T18:07:00.004-03:002008-11-09T18:30:40.074-03:00ADOÇÃO - O FILHO DO MEU CORAÇÃO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAbNDumEDjmxoQBOtUNeCSuG3TR812ueZD28QK7RB0KCpRk1uWIUWr29mqpgeES6JZLSF2Nh-5ypiWhJOlwZU6C4ShAYm3MMOWvGEhCJvsHeG3ma-JRQ14tz6K8DQPKF85nSbZqg/s1600-h/Gabriel,+Felipe+e+Shiva.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266767832008167330" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAbNDumEDjmxoQBOtUNeCSuG3TR812ueZD28QK7RB0KCpRk1uWIUWr29mqpgeES6JZLSF2Nh-5ypiWhJOlwZU6C4ShAYm3MMOWvGEhCJvsHeG3ma-JRQ14tz6K8DQPKF85nSbZqg/s200/Gabriel,+Felipe+e+Shiva.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><p align="justify"><br /><span style="font-family:arial;"><strong>Queridos amigos, (cliquem na foto para aumentá-la)<br /><br />Fui convidada pela linda <a href="http://saia-justa-georgia.blogspot.com/">Georgia Aegerter </a>para participar de uma blogagem coletiva a respeito de adoção. </strong></span><span style="font-family:arial;"><strong>Como não tinha nada a acrescentar, em um primeiro momento falei que não iria escrever nada. Convém esclarecer que não gosto nem um pouco de blogagens coletivas. Só que pensei melhor e optei por escrever a minha experiência que nada tem a ver com adoção e sim com o fato de ter um filho que não saiu da minha barriga: um enteado.<br /><br />Esse filho é o Felipe. Quando eu o conheci, ele tinha apenas três anos e meio. Gostei de cara, mas não por causa <em>dele</em> e sim por ser filho do homem que eu tinha acabado de escolher para me relacionar. Por uma feliz coincidência, estou escrevendo esse meu post no dia 16.10.2008, exatamente 26 anos depois de ter conhecido o Felipe. O primeiro dia não foi muito bom e ele chorou um tanto raivoso. Percebi que não era o momento adequado para iniciar uma amizade e eu, que fui passar o fim de semana com o então namorado, optei por retornar à minha casa no sábado de tarde. Nossa história de amor iria começar quando ele achasse que seria o momento ideal.<br /><br />No final de semana seguinte, não houve mais problema e nós começamos a ter afinidade, mas ainda assim, ele não era "O" Felipe e sim o filho do namorado. Bom, o tempo passou, até que eu tirei férias no mês de janeiro de 1983 e o meu marido não conseguiu o mesmo período. Já estávamos morando juntos e eu fiquei o tempo todo com o Fê, enquanto ele trabalhava. Fizemos um monte de passeios, íamos à praia do Leme todos os dias (bairro que eu morava), brincava com ele demais. Até que as minhas férias acabaram e eu tive que retornar na quarta-feira de cinzas daquele ano. CARAMBA!!! Foi um dos momentos mais "dramáticos" da minha vida. Ele aos prantos, eu idem, tendo que nos separar como se ele fosse para a guerra e eu para um campo de extermínio. No sábado seguinte iríamos nos reencontrar, seriam apenas dois dias e meio de distância, mas ainda assim estávamos mal. A partir dessa quarta-feira, eu me dei conta de que não tinha mais um enteado e sim um filho.<br /><br />Essa introdução foi apenas para situar vocês do nosso relacionamento. Tornamo-nos carne e unha. Ele passava todos os finais de semana conosco, inclusive Dia das Mães, Natal, Reveillon, Páscoa e qualquer outro feriadão que vocês puderem imaginar. Foi conosco que ele começou a fazer os seus primeiros deveres de casa do tipo "cole figuras ou desenhe palavras que comecem com o sonzinho de BA". Então, nunca podíamos jogar revistas fora. Normalmente esse exercício era feito nos fins de semana e a mãe deixava tudo a nosso cargo. Eu tinha verdadeira paixão por ele e nada se modificou, mesmo depois que fui mãe. Não vou dizer que eu o amo do mesmo jeito que amo a minha filha, porque seria mentira. Caso ele fosse um filho realmente adotivo que eu tivesse escolhido, tudo seria diferente, mas ele sempre teve mãe. Ainda assim, posso dizer sem sombra de dúvida que o amor que eu tenho por ele é quase o mesmo tanto que eu tenho pela minha filha. As provas de amor foram várias e sempre freqüentes. Uma vez o meu irmão disse para mim que estava duro demais e que iria comprar presente de Natal apenas para a Yasmin. Não me lembro qual era a moeda na época, mas ele disse que seria algo em torno de trinta reais. Eu disse para ele que se ele tinha apenas trinta reais, que comprasse um presente de quinze reais para a Yasmin e outro de idêntico valor para o Felipe. Jamais deixaria alguém chegar na minha festa de Natal sem presenteá-lo.<br /><br />Em 1994, quando ele tinha 15 anos, passou por uma situação de um certo conflito. O marido da mãe dele foi convidado para ir para o sul do país a trabalho. Então ele deveria escolher com quem iria morar. Tanto o pai, como também a mãe decidiram que ele deveria optar com quem iria ficar e nenhum dos dois iria tentar seduzí-lo. Só que ninguém me chamou para fazer parte dessa combinação e eu, por debaixo dos panos, fiz exatamente tudo que eles decidiram não fazer. Fiz uma chantagem emocional tão elegante que ele acabou optando por morar conosco. Jamais iria deixar o meu neném ficar longe da gente. Além disso, meu marido não iria suportar ver o filho apenas nas férias escolares e feriadões. Ele poderia ficar deprimido, doença que ele já teve. Foi uma atitude tão certa de minha parte que, um ano e meio depois quando a mãe retornou ao Rio, ele ainda assim preferiu ficar conosco e só saiu de casa quando se casou.<br /><br />Bom, contei um monte de histórias tatibitate, mas a minha grande prova de amor incondicional do tipo mãe pelo filho se deu no ano passado quando ele trouxe para as nossas vidas um monte de problemas que eu prefiro não entrar em detalhes, mas posso dizer que, algum dia, eu vou esquecer o ano de 2007, um dos três piores da minha existência. Ele, sem querer e por falta de experiência, nos deixou em uma situação simplesmente pavorosa. Tão ruim que o meu marido, o maior prejudicado, só falava com ele aos berros por telefone. Foi horrível, mas eu, mais uma vez por debaixo dos panos, tratei de solucionar tudo aos pouquinhos, até que quase um ano depois as armas foram arriadas.<br /><br />Ele, em diversas oportunidades, já disse para mim que a mãe dele sou eu. É comigo que ele conta quando a situação aperta, não que o seu pai não lhe dê apoio, não é nada disso, mas é que o meu marido é rigoroso demais com os filhos e eu sempre acabei escondendo algumas coisas do tipo nota baixa em Física. Parentes e amigos íntimos ficaram chateados quando ele nos causou problemas. Não tiro a razão deles, mas fica aqui a pergunta que não quer calar: ele não é o meu filho? Então eu o defenderei até morrer.<br /><br />Felizmente tudo está se ajeitando, nossa vida já está quase voltando ao normal. A dele ainda não, mas está chegando lá. Ele nos deu um presente mais do que lindo: o nosso netinho que só alegrias nos dá. Então, posso dizer que esse filho foi um presente que Deus me deu.<br /><br />Prá terminar, gostaria de contar para vocês uma história que não tem nada a ver com a minha experiência de mãe adotiva. Conheci um senhor que foi técnico de waterpolo de um grande clube carioca. Seu pai, em mil novecentos e antigamente, conheceu uma mulher e foi morar com ela. Nunca se casaram e tiveram quase vinte filhos. O primeiro era dele com uma mulher que não sei direito qual é a história. Com menos de um ano morando com ela, um dia ele chegou em casa e disse para ela que aquele menino era filho dele e que ela deveria cuidar daquela criança como se fosse mãe. A mulher concordou. Depois disso, eles tiveram esse monte de filhos. Ele morreu e ela ainda durou alguns anos, até que também morreu. Eu fui ao enterro dela e tive a oportunidade de presenciar uma das mais dramáticas e belas cenas de toda a minha vida. Enquanto estava todo mundo estava mais ou menos tranqüilo com a morte daquela senhora com não sei quantos anos de vida, o único que fez um verdadeiro escândalo foi justamente o mais velho que não era filho dela. Ele enlouqueceu de dor e queria ser enterrado junto com a mãe. Filho é de quem mesmo?<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne<br /><br />P.S.: Como não sei colocar música em posts, sugiro a vocês que leiam este pensando na música Aquarela com o Toquinho. Essa foi uma as canções que fazem parte da trilha sonora do meu amor com o meu filhotinho.<br /></strong></span></p>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-8816397405985732732008-11-06T07:58:00.000-03:002008-11-06T07:59:49.757-03:00VIVA OBAMA!<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Amigos,<br /><br />Hoje o post é curtíssimo. Apesar de ter torcido nas preliminares pela Hilary Clinton, sinto bastante alegria pela vitória do Barak Obama. Eu que tenho andado de bico para os EUA, hoje presto a minha sincera homenagem àquele país que finalmente deu uma lição de democracia para o mundo inteiro ver. Que o Obama faça um excelente governo e resolva não só acabar com essas duas guerras em andamento como também dê esperança de dias melhores para o mundo inteiro. <span style="color:#ff0000;">Parabéns </span><span style="color:#000099;">América</span>.<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne</strong></span></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-53335830235049766192008-11-03T06:37:00.002-03:002008-11-03T06:42:16.451-03:00YOU BELONG TO ME<div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">"Estamos ligados por laços que nem o destino desatará", "Você é minha e não será de mais ninguém", "Nunca mais na minha vida vou amar alguém do jeito que eu amo você". Sim amigos, essas eram as frases que eu lia nas revistas de fotonovelas quando eu era pré-adolescente. Sonhava em ter um homem que fosse tão louco por mim que abriria mão da própria vida só para estar ao meu lado e demonstrar o seu grande amor. Ele me amaria sempre, sempre e ... sempre. O tempo passou, eu tive alguém mais ou menos assim que quase me matou porque não se conformou com o término do namoro. Só Deus sabe o que sofri com tenros 18 anos de idade, mas nada como o tempo para cicatrizar feridas.<br /><br />Recentemente, várias mulheres foram mortas porque seus parceiros acharam que "você é minha e não será de mais ninguém". O que leva um homem a achar que a vida de uma mulher não tem a menor importância? Que ela só existe para atender aos seus interesses?<br /><br />Lendo as estatísticas sobre o assunto, fiquei consternada ao saber que 29% das mulheres brasileiras apanham dos seus companheiros, sendo que na região rural esse percentual sobe para 33%. Acho que nosso país está demorando muito para se dar conta da gravidade desse problema, visto que ainda há a necessidade de se criar delegacias de mulheres, porque os próprios policiais que deveriam cumprir o seu papel e proteger a vítima, ainda fazem piadinha. São aquelas frases machistas: "eu não sei porque estou batendo, mas ela sabe porque está apanhando", "em briga de marido e mulher, não se deve meter a colher" e outras. Eu acho que nunca deveria haver uma delegacia só com profissionais mulheres para atender aos interesses das mulheres. Acho isso uma grande aberração e de um jeito ou de outro deve ferir algum item da nossa Constituição. No entanto, ainda se faz necessário um local desse para dar maior segurança às vítimas e não constrangê-las ainda mais.<br /><br />Existem relacionamentos em que o casal sai no tapa, porque existe algo doentio para criar um certo clima para o sexo propriamente dito. Eu mesma tive uma tia afastada que provocava o meu tio até ele perder a paciência e encher a cara dela de porrada. Quando isso acontecia, eles se trancavam no quarto e depois apareciam como se nada tivesse acontecido. Ainda assim, ele nunca a torturou porque a comida está salgada ou bebeu.<br /><br />Só que a grande maioria das mulheres que apanham não tem essa característica da minha tia. Elas são humilhadas de uma maneira tal que perdem totalmente a sua auto-estima. O pavor dos maridos é tão grande que elas se sentem imobilizadas para tomar qualquer providência. Poucas são aquelas que correm atrás da sua sanidade mental e de um novo começo.<br /><br />Enquanto a justiça não toma as devidas providências, vimos o caso da menina Eloá que perdeu a sua vida por causa de um rapaz inconformado com o fim do romance. Quem será a próxima?<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne </span></strong></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-83292459246392094392008-10-30T07:06:00.001-03:002008-10-30T07:08:44.374-03:00SALADA DE FRUTAS<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Amigos,<br /><br />Hoje a saladinha é só sobre assuntos velhos. Sim, tudo que aconteceu há menos de um mês neste nosso país, já pode ser considerado datado. Vamos lá?<br /><br /><span style="color:#000099;"><em>PEDRO CARDOSO E A NUDEZ</em></span> - Esse ator caiu na besteira de dar a sua opinião sobre um assunto e praticamente todos os artistas caíram de pau em cima dele. Os argumentos são sempre os mesmos: "a malícia está nos olhos de quem vê", "um artista não deve ter vergonha de se expor", "nudez é arte" e um monte de justificativas que eu não concordo. Acho a nudez gratuita um insulto à minha inteligência. Já vi alguns filmes e muitas peças em que, por força da obra, os atores precisavam aparecer nus. A trama pedia. Agora, qualquer porcaria de história em que uma mulher precisa comprar um aparelho de televisão, sempre vai aparecer a famosa cena dela cavalgando em cima do vendedor da loja, só para mostrar o esplendor da seu corpo. Se mais atrizes de gabarito se recusassem a mostrar os seus atributos físicos, talvez as pessoas levassem a arte mais a sério.<br /><br /><span style="color:#000099;"><em>FALANDO NISSO</em></span> - O "grande ator" Dado Dolabela deu uns tapas na Luana Piovani e não satisfeito pegou a camareira, que é uma senhora de 62 anos e que pesa 42kg, e a arremessou longe quando ela estava tentando apartar a briga, o que fez com que ela ficasse com dois braços com luxações. Tudo porque a musa está fazendo uma peça em que aparece com os seios de fora. Sei que metade do Brasil (e a outra também) não gosta muito dessa moça por causa do seu jeito antipático de ser. Só que eu tenho paixão por ela, porque eu a acho simplesmente divina por não se deixar levar por longos contratos com a Rede Globo. Quer sua independência artística. Tive oportunidade de conhecê-la pessoalmente e posso dizer que de antipática ela não tem nada. É apenas alguém que corre atrás daquilo que acredita, ainda que seja uma roubada, como foi esse relacionamento com um desequilibrado. Timidamente está se afirmando. Além disso tudo é linda demais, tem um rosto renascentista.<br /><br /><span style="color:#000099;"><em>JULIA ROBERTS</em></span> - Já que hoje eu estou meio <a href="http://luluonthesky.blogspot.com/">Lulu on the Sky</a>, vou continuar falando sobre artistas. </strong></span><span style="font-family:arial;"><strong>Revi recentemente o filme "Linda Mulher" e fiquei maravilhada com tanta beleza, charme e simpatia da Julia Roberts. Gente, eu simplesmente adoro esse conto de fadas moderno e fico me deliciando com aquela história de amor. Pois bem, algum tempo depois, eu comecei a perceber que ela não é tão bonita assim como eu imaginava. Alta demais, com um corpo sem nenhum atrativo físico, quase sempre pede uma dublê para fazer cenas mais ousadas (porque não gosta de se exibir e acha o seu corpo feio) e a boca maior do mundo. Pensei cá comigo mesma: ela é um engodo. Só que ela fez aquele outro filme "Erin não-sei-o-quê" e mais uma vez eu a achei deslumbrante. Qual é o mistério então? O sorriso. Essa mulher quando sorri, todo o rosto dela se ilumina. Sei lá, o seu sorriso vem do fundo da alma. Outra que é assim é a Luma de Oliveira. É até covardia falar de duas beldades, mas existem mulheres que nada tem de bonitas e ainda assim arrasam. Um viva para as mulheres que confiam no seu taco, ou melhor, na sua caçapa.<br /><br /><br /><em><span style="color:#000099;">SATISFAÇÃO</span></em> - No penúltimo post, eu contei que estava em uma bifurcação sem saber se virava para a direita ou para a esquerda. Não fui para lado nenhum e fiquei exatamente onde estou. Sou aposentada e recebi uma proposta de trabalho para ganhar um pouco mais de um salário mínimo pelo período das 8 às 14hs de segunda à sábado. Para mim seria simplesmente maravilhoso, visto que preciso ter uma ocupação e principalmente amigos aqui em Guarapari, o que até agora não consegui por conta própria. Todas as cinco pessoas que conheço foram conquistadas pelo maridão. Fiquei desesperada sem saber o que fazer, visto que vou ao Rio de dois em dois meses e não vou abrir mão do meu netinho, do meu enteado, do meu irmão, do resto da família e das minhas amigas que estão comigo há mais de trinta anos. Não posso viver sem essas pessoas. Além disso, existe muito lugar lindo neste Brasil que eu mereço conhecer. Abri mão do emprego.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">ELEIÇÕES </span></em>- Eduardo Paes e Kassab venceram no Rio e em São Paulo. Os governadores dos respectivos estados conseguiram eleger os seus postes. O futuro prefeito carioca tem a experiência de já ter sido sub-prefeito da Barra da Tijuca. O Kassab já tomou conta da capital por dois anos. No entanto, fica aqui a pergunta que não quer calar: será que essa dupla é tão interessante assim? Acredito que ninguém votou no Kassab propriamente dito e sim contra a Marta. É o tal do voto útil. Já no Rio, o que ouvi das pessoas é que elas já estão esgotadas de irem contra o governo federal desde o início da ditadura, votando em pessoas equivocadas, só para fazer biquinho contra presidentes. Com isso, foram diversas medidas antipáticas tomadas contra o meu estado natal. Se o Rio de Janeiro não sucumbiu aos oito anos do governo FHC e aos primeiros quatro do Lula, acredito sinceramente que não só a cidade, como também o estado deve ser maravilhoso. Quando Lula foi eleito em 2002, eu chorei de alegria, primeiro porque sempre fui petista e segundo porque eu finalmente vislumbrei uma luz no fim do túnel. Ele conseguiu 89% dos votos do estado que sempre lhe apoiou para logo depois rezar a cartilha do FHC e continuar com o massacre. Finalmente conseguiram transformar o eterno adolescente em um adulto que chegou a conclusão que "se não posso lutar contra o sistema, que eu fique então do lado dele". Ainda assim por meros 55 mil votos. Felizmente o Gabeira não ganhou e não vai passar pelo vexame de ficar ao Deus dará por conta de não abrir mão daquilo que acredita. Espero sinceramente que todos os prefeitos eleitos façam bons governos porque o povo merece. Não quero torcer contra ninguém, visto que quero que o meu país progrida. Oxalá eu esteja falando pela boca de um anjo.<br /><br /><em><span style="color:#000099;">IMPRENSA CAPIXABA</span></em> - Sou assinante de dois jornais: O Globo e A Gazeta. O primeiro de alcance nacional e o segundo apenas local. Ainda assim, é um jornal sério e que tem uma conduta impecável porque tem o compromisso com o seu estado e não tenta jogar fumaça nos olhos da população falando apenas sobre o que acontece de ruim no Rio de Janeiro, no que diz respeito ao assunto violência. De uns tempos para cá tenho lido muitos depoimentos de pessoas de todo o Brasil dizendo que não saem mais a noite com medo. Penso cá com os meus botões: "Uai, que me conste é só no Rio que tem violência. Por que esse povo anda medroso?". A resposta está mais do que clara. O mundo inteiro anda violento. Vocês não podem imaginar o tanto de crimes bárbaros que são cometidos aqui, principalmente na Grande Vitória. Só que ninguém toma conhecimento no resto do país. Aqui mesmo em Guarapari existem locais que são terras de ninguém onde as autoridades não entram. Então, acho que todos nós brasileiros deveríamos olhar para os nossos rabos e ter consciência que a situação é GRAVE. Por essas e outras que eu aplaudo a imprensa capixaba que está correndo atrás de soluções e diariamente bota a boca no trombone, ao contrário de outros que existem por aí.<br /><br />PRÁ TERMINAR - Milhões de beijocas para todos vocês.<br /><br />Yvonne<br /></strong></span><br /><br /> </div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-30797632.post-91395311640497429942008-10-27T08:37:00.002-03:002008-10-27T08:42:01.093-03:00NÃO CONSIGO ENTENDER<div align="justify"> <strong><span style="font-family:arial;">Amigos,<br /><br /> Quando minha mãe estava bastante doente no Prontocor, com chances mínimas de recuperação e um quadro desolador caso sobrevivesse, um médico disse para mim que tudo aquilo que ele estava falando não deveria ser levado em consideração porque o corpo humano é uma caixinha de surpresas. Acrescentou ainda que existem pessoas que estavam a dois milímetros de serem consideradas mortas e não só se salvaram, como também passaram a ter uma vida bastante agradável. Minha mãe se recuperou, como ainda viveu por mais três anos.<br /><br /> Sempre ouvi falar que para diminuir colesterol e triglicerídios a melhor coisa que se pode fazer, além de uma dieta, é caminhar. Tenho um grande amigo que corre todos os dias no Aterro e tem uma dieta espartana. Se somarmos todos os quilômetros que ele corre por dia, com certeza ele faz uma viagem de ida e volta do Rio a São Paulo por mês. Pois bem sua taxa de triglicerídio é alta.<br /><br /> Outra coisa, vocês já estão carecas de saber que o ser humano pagou um preço enorme quando decidiu ficar ereto ao invés de andar de quatro. A nossa coluna vertebral ainda não teria se recuperado dessa ousadia humana e é por isso que sofremos de artrose, bico de papagaio, escoliose, etc. Muito estranha essa informação pois meu cachorro que só sabe andar de quatro está com bico de papagaio em cinco vértebras. Já não tem mais crise e está recuperado, mas de vez em quando é obrigado a tomar remédio<br /><br /> Quando leio essas matérias nos jornais sobre o que é bom ou não para o nosso organismo, eu simplesmente ignoro tendo em vista que não existe fórmula mágica que nos assegure nada. Meu avô fumou dos 13 aos 86 anos e morreu de doença no aparelho digestivo. Não quero dizer que fumar faz bem a saúde, não sou cretina, mas ele tinha tudo para morrer de algum problema pulmonar.<br /><br /> No dia dos Pais, liguei para o meu e ele me disse que engordou um pouquinho porque agora tem bebido cerveja que ele sempre adorou. Falou para mim que aos 89 anos sofrendo de enfisema pulmonar (por causa do cigarro) e já próximo da morte, ele está se permitindo essa farra. Sua saúde melhorou depois da cerveja e está mais disposto inclusive para pequenas caminhadas, apesar do pulmão não ser lá essas coisas.<br /><br />É amigos, uns dizem que isso faz bem, outros dizem que aquilo faz mal e vemos pessoas que seguem ao pé da letra o que é sugerido como bom e fogem daquilo que faz mal. Ainda assim, essas pessoas têm doenças inexplicáveis e algumas fatais.<br /><br />Um grupo de prostitutas africanas, todas da mesma região, tiveram relações sexuais sem nenhuma proteção em uma área cheia de aidéticos. Inexplicavelmente, elas não têm o vírus da doença e não há um cientista que consiga entender o motivo. Essas mulheres foram levadas para a Europa para serem dissecadas e quem sabe descobrir se existe alguma característica nos organismos delas que seja talvez a cura para essa doença. Não sei que fim levou tal estudo, mas até a última vez que soube desse assunto, ainda não tinham chegado a conclusão alguma. Por que elas, que não são parentes entre si, não se contaminaram?<br /><br /> Amigos, antes de nascer eu encomendei uma bola de cristal para saber os segredos da vida. Infelizmente ela ainda não chegou. Ainda estou esperando, para ver se consigo entender um monte de enigmas.<br /><br />Beijocas<br /><br />Yvonne<br /><br /><em><span style="color:#000099;">Recardinho para D. Marta Morfose Suplicy</span></em>: Não ganhou a eleição D. Marta? Relaxa e goza.</span></strong></div>Yvonnehttp://www.blogger.com/profile/11510240658759321897noreply@blogger.com7