Pois é amigos, no meu último post falei sobre a cidade (ou seria distrito? Pesquisando no Google, descobri que é vila) de Trindade que fica no Rio de Janeiro, quase no limite no estado de São Paulo. Nunca tinha ouvido falar, até que li uma matéria na revista Marie Claire que apontava as dez mais lindas praias de todo o Brasil. Bom, como era a única do Rio, resolvemos conhecer. Só sabíamos que fica depois de Paraty. Lá fomos nós, eu, maridão, filhota, filhote e a namorada do filhote.
A viagem é qualquer coisa de maravilhosa, visto que fomos pela Rio-Santos com direito àquela paisagem deslumbrante. Não dá para segurar a emoção ao ver a famosa Costa Verde. Quando a gente pensa que já viu a praia mais linda do mundo, eis que aparece outra infinitamente mais bonita. As crianças estavam encantadas, pois a única vez que nós fomos para aquela região com eles foi de noite e eles acabaram dormindo, mas eu e o maridão já tínhamos feito alguns passeios por lá.
Passamos por Paraty ao longe e decidimos que só levaríamos os meninos lá na volta, só que não achávamos nenhum vestígio de como chegar até Trindade. Eis que finalmente encontramos policiais em um patrulhinha e pedimos informação para chegar até o local. Quando o policial olhou para a cara do maridão, falou que deu para notar que ele era um homem de família e que seria uma temeridade levar os seus para aquele "antro". Fiquei um pouco assustada e cheguei até a pensar em dar a meia volta volver e ficarmos em Paraty ou Angra dos Reis.
Maridão do alto da sua sapiência virou-se para mim e disse que se a revista Marie Claire tinha recomendado, com certeza deveria ser um lugar legal. Relaxamos e com muito esforço chegamos à Trindade. Cadê o lado maravilhoso? Nada vimos. Um monte de casinhas simples, hippies até não poder mais e outras particularidades que só aqueles que viveram os anos 60/70 sabem identificar.
Ao tentarmos ligar para os parentes para dizer que chegamos bem, cadê os celulares? Todos estavam sem sinal, lá eles simplesmente não funcionam (ou pelo menos não funcionavam naquela época). Procuramos um hotel com os pequenos luxos a que estávamos acostumados quando viajamos (sim, eu não viajo contando moedas. Se não posso, não vou) e encontramos um mais do que simples cuja diária para cinco pessoas deve ter sido no máximo cento e oitenta reais com direito à café da manhã. Tudo bem, nós somos super gente fina, animados, com filhos que gostam de aventuras e para nós tudo é brincadeira.
Instalados no hotel, ligamos para o meu irmão que se encarregou de avisar a todo mundo que tínhamos chegado bem. Saímos para passear pela cidade e revi um monte de situações e pessoas que julguei estivessem perdidas no tempo e no espaço. Jovens diretamente saídos do festival de Woodstock e que foram parar em pleno terceiro milênio em uma cidade do Brasil. Batas indianas, cheiro de maconha, bijuterias de quinta qualidade, chinelos de couro, PAZ E AMOR e o principal: O SONHO AINDA NÃO ACABOU. Maridão e eu extasiados com esse episódio "DE VOLTA PARA O PASSADO", só que já tínhamos passado dos quarenta anos e estávamos com três adolescentes sob nossa responsabilidade, dois deles nossos filhos.
Bom, deixamos o lado romântico de lado e tratamos de fazer os passeios turísticos. Amigos, vocês não têm idéia do que vem a ser aquele lugar. É uma maravilha MESMO e a revista estava mais do que certa. Conhecemos uma praia que dá para ver o início da de Ubatuba em São Paulo. É tudo lindo demais e vale a pena conhecer. Se existe o paraíso no Brasil, este atende pelo nome de Trindade.
Foram três dias maravilhosos. Na volta paramos em Paraty e mais uma vez fiquei decepcionada. Todas as casas do centro viraram comércio ou pousada, mas como moradora do RJ naquela época, tudo para mim é lucro. Qualquer cafofo em uma cidade pequena é melhor do que o impessoal hotel Sheraton, mas para lá nunca mais irei me hospedar. Só passar para curtir uma coisa ou outra, comprar presentes, almoçar em um restaurante legal e fim de papo. Não me achem maluca, mas para ficar em uma cidade daquela do jeito que está, prefiro ir para São Paulo. Pelo menos lá eu sei o que me espera: uma cidade grande, estressante, mas que me oferece lazer e cultura e não uma falsa impressão de que estou em um lugar bucólico.
Bom, apesar da revista ter feito propaganda, combinamos entre nós que não falaríamos coisa alguma sobre Trindade para evitar a especulação imobiliária e todas as suas conseqüências. O acesso para lá é terrível com estrada pavorosa e praticamente não há indicação alguma, mas esses problemas são a salvação da cidade e os próprios moradores não querem melhoria alguma. Parece até brincadeira. As estradas brasileiras são motivo de inúmeras matérias nos jornais a respeito do péssimo estado de conservação. Enquanto isso, os moradores de algumas cidades fluminenses que têm características em comum lutam para que não haja melhora alguma nos acessos, preferem ficar ilhados quando ocorrem tempestades, rsrsrs.
Queridos, para quem assumiu o compromisso de não falar sobre o local, acho que escrevi até demais. Só não mencionei os passeios com maiores detalhes para não cansá-los e além disso qualquer informação pode ser obtida no Google, mas caso queiram fazer um programa legal, apareçam por lá.
Mudando totalmente de assunto, vou criar a partir de hoje o Blog News para levar ao conhecimento de vocês alguns assuntos que dizem respeito à blogosfera. Então, vamos lá:
BLOG NEWS
O Cláudio está fazendo uma "ação entre amigos" para este Natal. Trata-se de uma rifa de um gravador de DVD de mesa da Philips (modelo 3455H com HD interno de 160gb) lacrado em embalagem original e que vale 900,00. O sorteio será pela Loteria Federal do dia 19/12 e por apenas 10,00 você concorre com seis números. Quem quiser participar mande um e-mail para ele (scrap não) o quanto antes para o endereço claudiom64@globo.com.
Amigos, catiguria não é para quem quer e sim para quem pode. Com relação ao meme do post abaixo, a Saramar também participou a pedido da Betty. Só que a nossa poetisa simplesmente ARRASOU e transformou a brincadeira em um poema. Dêem uma rápida olhada no que eu escrevi e depois vejam a lindeza da poesia da Saramar. Ela merece muitos aplausos. Parabéns minha deusa.
Beijocas
Yvonne
A viagem é qualquer coisa de maravilhosa, visto que fomos pela Rio-Santos com direito àquela paisagem deslumbrante. Não dá para segurar a emoção ao ver a famosa Costa Verde. Quando a gente pensa que já viu a praia mais linda do mundo, eis que aparece outra infinitamente mais bonita. As crianças estavam encantadas, pois a única vez que nós fomos para aquela região com eles foi de noite e eles acabaram dormindo, mas eu e o maridão já tínhamos feito alguns passeios por lá.
Passamos por Paraty ao longe e decidimos que só levaríamos os meninos lá na volta, só que não achávamos nenhum vestígio de como chegar até Trindade. Eis que finalmente encontramos policiais em um patrulhinha e pedimos informação para chegar até o local. Quando o policial olhou para a cara do maridão, falou que deu para notar que ele era um homem de família e que seria uma temeridade levar os seus para aquele "antro". Fiquei um pouco assustada e cheguei até a pensar em dar a meia volta volver e ficarmos em Paraty ou Angra dos Reis.
Maridão do alto da sua sapiência virou-se para mim e disse que se a revista Marie Claire tinha recomendado, com certeza deveria ser um lugar legal. Relaxamos e com muito esforço chegamos à Trindade. Cadê o lado maravilhoso? Nada vimos. Um monte de casinhas simples, hippies até não poder mais e outras particularidades que só aqueles que viveram os anos 60/70 sabem identificar.
Ao tentarmos ligar para os parentes para dizer que chegamos bem, cadê os celulares? Todos estavam sem sinal, lá eles simplesmente não funcionam (ou pelo menos não funcionavam naquela época). Procuramos um hotel com os pequenos luxos a que estávamos acostumados quando viajamos (sim, eu não viajo contando moedas. Se não posso, não vou) e encontramos um mais do que simples cuja diária para cinco pessoas deve ter sido no máximo cento e oitenta reais com direito à café da manhã. Tudo bem, nós somos super gente fina, animados, com filhos que gostam de aventuras e para nós tudo é brincadeira.
Instalados no hotel, ligamos para o meu irmão que se encarregou de avisar a todo mundo que tínhamos chegado bem. Saímos para passear pela cidade e revi um monte de situações e pessoas que julguei estivessem perdidas no tempo e no espaço. Jovens diretamente saídos do festival de Woodstock e que foram parar em pleno terceiro milênio em uma cidade do Brasil. Batas indianas, cheiro de maconha, bijuterias de quinta qualidade, chinelos de couro, PAZ E AMOR e o principal: O SONHO AINDA NÃO ACABOU. Maridão e eu extasiados com esse episódio "DE VOLTA PARA O PASSADO", só que já tínhamos passado dos quarenta anos e estávamos com três adolescentes sob nossa responsabilidade, dois deles nossos filhos.
Bom, deixamos o lado romântico de lado e tratamos de fazer os passeios turísticos. Amigos, vocês não têm idéia do que vem a ser aquele lugar. É uma maravilha MESMO e a revista estava mais do que certa. Conhecemos uma praia que dá para ver o início da de Ubatuba em São Paulo. É tudo lindo demais e vale a pena conhecer. Se existe o paraíso no Brasil, este atende pelo nome de Trindade.
Foram três dias maravilhosos. Na volta paramos em Paraty e mais uma vez fiquei decepcionada. Todas as casas do centro viraram comércio ou pousada, mas como moradora do RJ naquela época, tudo para mim é lucro. Qualquer cafofo em uma cidade pequena é melhor do que o impessoal hotel Sheraton, mas para lá nunca mais irei me hospedar. Só passar para curtir uma coisa ou outra, comprar presentes, almoçar em um restaurante legal e fim de papo. Não me achem maluca, mas para ficar em uma cidade daquela do jeito que está, prefiro ir para São Paulo. Pelo menos lá eu sei o que me espera: uma cidade grande, estressante, mas que me oferece lazer e cultura e não uma falsa impressão de que estou em um lugar bucólico.
Bom, apesar da revista ter feito propaganda, combinamos entre nós que não falaríamos coisa alguma sobre Trindade para evitar a especulação imobiliária e todas as suas conseqüências. O acesso para lá é terrível com estrada pavorosa e praticamente não há indicação alguma, mas esses problemas são a salvação da cidade e os próprios moradores não querem melhoria alguma. Parece até brincadeira. As estradas brasileiras são motivo de inúmeras matérias nos jornais a respeito do péssimo estado de conservação. Enquanto isso, os moradores de algumas cidades fluminenses que têm características em comum lutam para que não haja melhora alguma nos acessos, preferem ficar ilhados quando ocorrem tempestades, rsrsrs.
Queridos, para quem assumiu o compromisso de não falar sobre o local, acho que escrevi até demais. Só não mencionei os passeios com maiores detalhes para não cansá-los e além disso qualquer informação pode ser obtida no Google, mas caso queiram fazer um programa legal, apareçam por lá.
Mudando totalmente de assunto, vou criar a partir de hoje o Blog News para levar ao conhecimento de vocês alguns assuntos que dizem respeito à blogosfera. Então, vamos lá:
BLOG NEWS
O Cláudio está fazendo uma "ação entre amigos" para este Natal. Trata-se de uma rifa de um gravador de DVD de mesa da Philips (modelo 3455H com HD interno de 160gb) lacrado em embalagem original e que vale 900,00. O sorteio será pela Loteria Federal do dia 19/12 e por apenas 10,00 você concorre com seis números. Quem quiser participar mande um e-mail para ele (scrap não) o quanto antes para o endereço claudiom64@globo.com.
Amigos, catiguria não é para quem quer e sim para quem pode. Com relação ao meme do post abaixo, a Saramar também participou a pedido da Betty. Só que a nossa poetisa simplesmente ARRASOU e transformou a brincadeira em um poema. Dêem uma rápida olhada no que eu escrevi e depois vejam a lindeza da poesia da Saramar. Ela merece muitos aplausos. Parabéns minha deusa.
Beijocas
Yvonne
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