Amigos queridos,
A Luma e o Lino me passaram dois deveres de casa. O do Lino já tem algum tempo, é aquele que devemos escolher um livro abrir na página 161 e escrever a quinta frase completa. Fiquei pensando que livro seria esse. Deduzi que romance não seria conveniente, então uma não ficção. Sim, mas qual? Olho para um, olho para outro e nada de vir a inspiração, até que peguei "A essência dos ensinamentos de Buda", de Thich Nhat Hanh que vem a ser um mestre Zen e poeta. Só que eu simplesmente não li a quinta frase porque o quarto parágrafo causou um impacto muito forte. Confiram:
"Nós deveríamos tentar ver muçulmanos como indianos e indianos como muçulmanos, israelitas como palestinos e palestinos como israelitas. Deveríamos fazer isso até entender que todas as pessoas somos nós, que não estamos separados uns dos outros. Isso diminuiria muito o nosso sofrimento. Somos como os biscoitos, pensando que somos separados e opostos uns aos outros, quando na verdade pertencemos todos à mesma realidade. Nós somos aquilo que percebemos. Este é o ensinamento do não-eu, da interdependência dos seres."
A Luma e o Lino me passaram dois deveres de casa. O do Lino já tem algum tempo, é aquele que devemos escolher um livro abrir na página 161 e escrever a quinta frase completa. Fiquei pensando que livro seria esse. Deduzi que romance não seria conveniente, então uma não ficção. Sim, mas qual? Olho para um, olho para outro e nada de vir a inspiração, até que peguei "A essência dos ensinamentos de Buda", de Thich Nhat Hanh que vem a ser um mestre Zen e poeta. Só que eu simplesmente não li a quinta frase porque o quarto parágrafo causou um impacto muito forte. Confiram:
"Nós deveríamos tentar ver muçulmanos como indianos e indianos como muçulmanos, israelitas como palestinos e palestinos como israelitas. Deveríamos fazer isso até entender que todas as pessoas somos nós, que não estamos separados uns dos outros. Isso diminuiria muito o nosso sofrimento. Somos como os biscoitos, pensando que somos separados e opostos uns aos outros, quando na verdade pertencemos todos à mesma realidade. Nós somos aquilo que percebemos. Este é o ensinamento do não-eu, da interdependência dos seres."
Ainda que eu tenha adorado essa frase, eu não fiz a coisa certa, então deixei o assunto de lado. Ontem solicitei à minha filha que pegasse qualquer livro e ela me entregou "Uma Ética para o Novo Milênio" do Dalai Lama que foi igualmente maravilhoso. Vejamos:
"A conduta ética não é, portanto, algo que adotamos porque é correta, mas porque reconhecemos que os outros, tal como nós, desejam ser felizes e não sofrer."
Querem saber da sexta frase que dá continuação à idéia? Lá vai:
"Por essa razão, é difícil conceber um sistema ético significativo que não esteja ligado à nossa experiência de sofrimento e de felicidade"
Pronto Lino, espero receber um dez. Já a Luma quer saber como é que eu escrevo. A minha resposta é "Não tenho a menor idéia". Sempre fui leitora voraz, mas pouco escrevia e por incrível que pareça adquiri o hábito trabalhando em banco. Eu redigia pareceres para análise do diretor e escrevia também cartas que seriam assinadas por ele. Então, depois disso fui escrevendo uma bobagem aqui, outra ali. Tive a fase de enviar cartas para jornais a respeito de uma matéria qualquer. No começo não saía nenhuma porque eu abordava os assuntos de forma bem apaixonada e esse não é o objetivo do jornal. Depois passei a me controlar e aí as cartas passaram a ser publicadas.
É necessário que aconteça alguma coisa que mexa com o meu lado ariano que para ser feliz (ou infeliz) precisa estar apaixonado de forma arrebatadora. Todo mundo é assim, mas o ariano é muito pior por ser o primeiro signo do Zodíaco, logo é o mais infantil nesse quesito, rsrsrs. Quando acontece algo que acende uma chama dentro de mim, as palavras saem sem que eu as controle. Muitas vezes eu já sento para escrever com o texto inteiro já pronto dentro da minha cabeça. Então Luma, qualquer lugar me inspira.
Só que agora não estou em uma fase boa, tá meio complicado porque a cabeça está vazia de idéias. Dessa forma, tenho que fazer das tripas coração quando alguma coisa me vem à mente. Bom, não tenho rotina, horário, nada. Se não posso usar o computador, vou memorizando na cabeça o que quero escrever. É isso queridos.
Bom, queria esclarecer uma coisa por causa da D. Luma que ficou com medo de eu estrangulá-la quando ela me passou o meme, rsrsrs. Não tenho nenhum problema com relação a isso, porque eu gosto dessas brincadeiras. Se for um assunto que me toque, porque não escrever? Outra coisa, não sou indelicada o suficiente para receber prêmios ou mimos e ficar aborrecida. Quem não gosta de ser querido? O que me causa uma certa inquietação é ter que indicar alguém para ser premiado também. Então, eu acabo virando uma grande egoísta que só recebe e não dá nada. Queridos, eu não tenho condições de indicar os cinco maiores canalhas da blogosfera, que dirá os que merecem ser premiados, rsrsrs. São pessoas que eu adoro e não posso escolher algumas, é só isso, ok?
Beijocas e uma bela semana para todo mundo.
Yvonne
|