Amigos,
Hoje temos uma blogagem coletiva proposta pelo grande Lino Resende. Logicamente o objetivo é falar sobre os problemas ecológicos que estão nos preocupando demais. Eu acredito que quase todos os participantes vão falar sobre esse assunto, mas o meu post de hoje vai ser mais simples porque vou falar de limpeza propriamente dita.
Pois bem, eu já tive oportunidade de ir algumas vezes aos banheiros masculinos de restaurantes, visto que os femininos estavam um nojo só. Passo pelo vexame do meu marido ficar na porta feito um segurança solicitando aos homens que esperem um pouco. Toda mulher está acostumada a fazer xixi sem sentar na privada, mas ainda assim tem certos banheiros que não dá nem para fazer em pé, caso fosse possível. Quando eu vou a um lugar qualquer que eu sei que é um cafofo, eu previamente levo o meu rolo de papel higiênico. No entanto, não me conformo de estar em um lugar decente com banheiros sujos. Sempre reclamo com os garçons ou gerentes.
Eu dou uma olhada discreta nas mulheres que lá estão se divertindo e chego a conclusão que elas são pessoas de nível social bom e que poderiam ser algumas de minhas amigas que tanto falam sobre os problemas do nosso querido planetinha, o único lar do universo que conhecemos e que podemos viver. Como é que alguém pode falar sobre aquecimento global e não ter problema algum de emporcalhar um banheiro público? Fico pasma também com a cara de pau de gente que passeia com os seus cachorros que fazem cocô nas calçadas e elas não estão nem aí para limpar a sujeira. Eu limpo SEMPRE porque não gosto de ver uma rua suja. Eu gosto do belo.
Em nossas casas, nós temos o cuidado de deixar tudo limpinho, mas quando chegamos nas ruas, parece que o nosso lado troglodita volta com força total e nos comportamos como se ainda vivêssemos nas cavernas. O que é dos outros não nos interessa. É assim que as pessoas pensam. Ah, para quê vou me preocupar se existem garis para limpar a cidade? Do mesmo jeito deixamos sujar praias, bosques, parques, florestas, rios e tudo mais que a natureza nos oferece tão graciosamente. Só que a sujeira deixada lá qualquer dia desse vai voltar e entrar pela porta de nossa casa. É tão simples como somar dois e dois.
Não sei se ainda temos tempo de reverter essa situação, mas dói saber que a cada hora são extintas três espécies no planeta. E devemos entender como espécie não só os animais, como também plantas. No Brasil, 269 estão ameaçadas de extinção só na Mata Atlântica.
Lembrei-me agora de uma situação que tive oportunidade de testemunhar e que gostaria de dividir com vocês. Fiz uma viagem a São Paulo há algum tempo para ver uma determinada exposição que não iria para o Rio e um casal amigo nosso de paulistanos que mora em Salvador decidiu que iria também e assim teríamos a oportunidade de curtir a cidade. Em um de nossos passeios, meu amigo (dez anos mais velho do que eu) ficou com os olhos marejados ao olhar para o Rio Tietê. Ninguém entendeu nada, até que ele esclareceu que quando rapazola teve oportunidade de participar de um campeonato de natação naquele rio que não era poluído. Gente, isso aconteceu no início dos anos 60. Alguém mais jovem poderia imaginar que recentemente já foi possível nadar em rios de grandes metrópoles?
Talvez a saída seja considerar todo o planeta como se fosse a nossa casa nos dias que damos festas e que fazemos questão de que tudo fique bem arrumado, limpo e brilhando. Já temos problemas demais cuja solução é mais complexa como manutenção de fábricas e circulação de carros. No entanto, não é tão difícil assim jogar uma garrafa PET no local apropriado.
Para finalizar, gostaria de lembrar que, pelo andar da carruagem, a água potável vai acabar antes do petróleo. Quando chegar essa época, o que faremos quando a sede apertar?
Beijocas
Yvonne
Hoje temos uma blogagem coletiva proposta pelo grande Lino Resende. Logicamente o objetivo é falar sobre os problemas ecológicos que estão nos preocupando demais. Eu acredito que quase todos os participantes vão falar sobre esse assunto, mas o meu post de hoje vai ser mais simples porque vou falar de limpeza propriamente dita.
Pois bem, eu já tive oportunidade de ir algumas vezes aos banheiros masculinos de restaurantes, visto que os femininos estavam um nojo só. Passo pelo vexame do meu marido ficar na porta feito um segurança solicitando aos homens que esperem um pouco. Toda mulher está acostumada a fazer xixi sem sentar na privada, mas ainda assim tem certos banheiros que não dá nem para fazer em pé, caso fosse possível. Quando eu vou a um lugar qualquer que eu sei que é um cafofo, eu previamente levo o meu rolo de papel higiênico. No entanto, não me conformo de estar em um lugar decente com banheiros sujos. Sempre reclamo com os garçons ou gerentes.
Eu dou uma olhada discreta nas mulheres que lá estão se divertindo e chego a conclusão que elas são pessoas de nível social bom e que poderiam ser algumas de minhas amigas que tanto falam sobre os problemas do nosso querido planetinha, o único lar do universo que conhecemos e que podemos viver. Como é que alguém pode falar sobre aquecimento global e não ter problema algum de emporcalhar um banheiro público? Fico pasma também com a cara de pau de gente que passeia com os seus cachorros que fazem cocô nas calçadas e elas não estão nem aí para limpar a sujeira. Eu limpo SEMPRE porque não gosto de ver uma rua suja. Eu gosto do belo.
Em nossas casas, nós temos o cuidado de deixar tudo limpinho, mas quando chegamos nas ruas, parece que o nosso lado troglodita volta com força total e nos comportamos como se ainda vivêssemos nas cavernas. O que é dos outros não nos interessa. É assim que as pessoas pensam. Ah, para quê vou me preocupar se existem garis para limpar a cidade? Do mesmo jeito deixamos sujar praias, bosques, parques, florestas, rios e tudo mais que a natureza nos oferece tão graciosamente. Só que a sujeira deixada lá qualquer dia desse vai voltar e entrar pela porta de nossa casa. É tão simples como somar dois e dois.
Não sei se ainda temos tempo de reverter essa situação, mas dói saber que a cada hora são extintas três espécies no planeta. E devemos entender como espécie não só os animais, como também plantas. No Brasil, 269 estão ameaçadas de extinção só na Mata Atlântica.
Lembrei-me agora de uma situação que tive oportunidade de testemunhar e que gostaria de dividir com vocês. Fiz uma viagem a São Paulo há algum tempo para ver uma determinada exposição que não iria para o Rio e um casal amigo nosso de paulistanos que mora em Salvador decidiu que iria também e assim teríamos a oportunidade de curtir a cidade. Em um de nossos passeios, meu amigo (dez anos mais velho do que eu) ficou com os olhos marejados ao olhar para o Rio Tietê. Ninguém entendeu nada, até que ele esclareceu que quando rapazola teve oportunidade de participar de um campeonato de natação naquele rio que não era poluído. Gente, isso aconteceu no início dos anos 60. Alguém mais jovem poderia imaginar que recentemente já foi possível nadar em rios de grandes metrópoles?
Talvez a saída seja considerar todo o planeta como se fosse a nossa casa nos dias que damos festas e que fazemos questão de que tudo fique bem arrumado, limpo e brilhando. Já temos problemas demais cuja solução é mais complexa como manutenção de fábricas e circulação de carros. No entanto, não é tão difícil assim jogar uma garrafa PET no local apropriado.
Para finalizar, gostaria de lembrar que, pelo andar da carruagem, a água potável vai acabar antes do petróleo. Quando chegar essa época, o que faremos quando a sede apertar?
Beijocas
Yvonne
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