Se todos os dias são iguais, torne-se diferente

Yvonne

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Brasileira, ariana nascida no Rio de Janeiro, morando atualmente em Guarapari, mulher, esposa e mãe. Gosto de artes em geral, de ler, de trocar idéias, de praia, de cinema, de tomar cerveja e de dar boas gargalhadas.

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CIÚME

Amigos,

De uns tempos para cá tenho tido a oportunidade de conviver com pessoas muito ciumentas e isso tem me impressionado demais. Recentemente vi dois casamentos terminarem porque as mulheres não conseguiram ficar na delas e davam show para os seus maridos, na frente de outras pessoas. Eles não conseguiram suportar mais a pressão e caíram fora. Fiquei pensando cá com os meus botões de que material eu devo ser feita porque eu não sofro desse mal. Lógico que se eu passar por uma situação constrangedora, ficarei muito fula da vida. Ninguém gosta de levar chifres.

O meu ciúme é daquilo que existe e não do que eu imagino que possa vir a existir. No domingo estávamos na praia com um casal amigo e lá pelas tantas chega uma menina que devia ter uns 16/17 anos. Corpo perfeito e rosto esculpido a mão pelo próprio Deus. Um monumento à beleza feminina. Eu ingenuamente comentei com as pessoas que a garota era linda demais. Ninguém tinha percebido a chegada dela. Meu marido ficou encantado. Quando nosso amigo comentou que realmente a moça era magnífica, o tempo fechou porque a mulher dele se sentiu traída. Não consigo entender como é que uma coroa há tanto tempo com o mesmo companheiro se sente em perigo com uma garota.

Na minha tola concepção, eu acho que existe um tempo para tudo. Quando se é jovem, nós temos o direito de ter um monte de emoções que fogem da nossa compreensão e controle. No entanto, a medida que o tempo passa, é obrigação nossa tentar dominar o nosso lado indomável. Já que não conseguimos mudar aquilo que somos, então vamos selecionar o problema que vai nos aborrecer. Não temos mais condições de perder tempo com besteira, seja lá o que isso for.

Não sei se já contei essa história aqui no blog, mas quando eu era mocinha fui convidada para ir a uma festa que seria maravilhosa. A excitação era grande, as meninas em polvorosa porque todos os gatos estariam lá. Fui dormir na véspera cheia de entusiasmo. Quando acordei no dia seguinte tinha uma espinha bem na ponta do meu nariz. Por esse motivo, deixei de ir à festa e passei todo o final de semana chorando. Contei essa história boba porque vi um paralelo com o ciúme. Ficar chateado porque na mesa do lado tem um cara bonitão é pura perda de tempo. Ele e a espinha no nariz são exatamente a mesma coisa: nada. Então, por que sofrer e não curtir a vida?

Não foi minha intenção escrever um post auto-ajuda porque não tenho o menor gabarito para ensinar nada para ninguém. Foi só um desabafo de uma pessoa que anda meio impressionada com tanta baixaria que tem visto nos últimos tempos.

Beijocas

Yvonne