Se todos os dias são iguais, torne-se diferente

Yvonne

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Brasileira, ariana nascida no Rio de Janeiro, morando atualmente em Guarapari, mulher, esposa e mãe. Gosto de artes em geral, de ler, de trocar idéias, de praia, de cinema, de tomar cerveja e de dar boas gargalhadas.

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CASADAS x SOLTEIRAS - SEGUNDA PARTE

Amigos, para quem não teve a oportunidade de ler ontem, esta é a segunda parte de uma espécie de trilogia. Amanhã termino. O texto foi escrito quase no final de 2004.
Beijocas
Yvonne

Numa tarde de sábado, três amigas estão sentadas na mesa de um bar no Leblon jogando conversa fora quando surge o papo mais freqüente entre mulheres: homens. As "meninas" são: Virgínia, 34 anos, solteira e morta de vontade de se casar com alguém, Maria Clara, casada, 38 anos, com um filho e Lúcia, 33 anos, divorciada e sem filhos. Eis o papo:

Virgínia - Não sei garotas, por um lado eu fico morta de vontade de dar no primeiro encontro, mas fico morrendo de medo de ser mal interpretada. Não tem coisa pior do que o homem não ligar no dia seguinte.

Lúcia - Ah! Garota, pára com isso. Uma mulher da sua idade ainda tem medo do que os homens vão pensar a seu respeito. Dá logo, se não der certo, pelo menos curtiu uma noite gostosa.

Virgínia - O problema é que sempre acaba por aí mesmo e eu não suporto mais viver esse tipo de situação. Já estou cansada dessas saídas noturnas que não dão em nada.

Maria Clara - Eu faço idéia. Ainda bem que sou casada e não passo mais por esse tipo de situação.

Lúcia - Queria contar uma novidade para vocês. Estou saindo com um cara que parece que vai dar samba. Ele é um amor e parece ser tudo que eu pedi a Deus, só tem um pequeno problema: ele tem o pau pequeno. Eu não sinto nada. O pior é fingir que estou gostando.

Maria Clara - Onde você conheceu ele? Conta tudo e depois fala do pau.

Lúcia - Vocês se lembram que na semana passada eu fiz uma viagem a Brasília para entrevistar aquele deputado envolvido com corrupção? Pois bem, Cláudio estava no mesmo avião e eu sem querer pisei no pé dele. Daí para começar um relacionamento foi rapidinho. Ele se separou há uns 4 meses e estava completamente disponível pulando de galho em galho. Disse para mim que quer ficar comigo. Fiquei completamente deslumbrada e fui para a cama com ele na mesma noite. As preliminares foram maravilhosas, ele manda bem, mas aquele pau...

Maria Clara - Ora Lúcia, qual o problema de um pau pequeno? Vocês também reclamam de tudo: mais vale um pau pequeno na mão do que dois grandes nas camas de outras. O que importa é você ter companhia, um homem para chamar de seu e ter carinho quando você precisar.

Virgínia - Também não exageremos, né Maria Clara? De que adianta ter um monte de coisas se o sexo não foi legal na primeira noite.

Maria Clara - E vocês acham que vão ter sexo a vida inteira com o mesmo homem? Minha filha, tira o cavalinho da chuva porque um dia acaba.

Lúcia - Eu fui casada com o Armando por 7 anos e mesmo em um ambiente de briga a gente fazia sexo. Não deu certo porque não nos entendíamos em mais nada, mas que o sexo era bom, isso eu tenho que admitir.

Maria Clara - Minha filha, pergunta para qualquer mulher de malandro que vive apanhando se ela tem o sexo bom. Com certeza ela vai responder que sim. Casal que briga muito trepa o tempo inteiro. Casal que vive bem é uma vez na vida e outra na morte.

Virgínia - É, eu reconheço que isso é uma verdade. Como é que anda a sua vida sexual Maria Clara?

Lúcia - Meninas, eu conto uma novidade para vocês duas e vocês não estão dando a menor bola. Eu não sei o que fazer: fico com o Cláudio com aquele pau pequeno que não me diz nada ou parto para outra?

Virgínia - Só você mesma que pode encontrar a resposta. Eu prefiro as delícias de uma companhia masculina ao pau. Além disso, se ele é bom nas preliminares, você pode tirar bastante proveito disso e comprar um vibrador para incrementar a brincadeira.

Lúcia - Vibrador? Eu nunca usei isso nem nos meus piores momentos de solidão, vou comprar um agora para ficar ao lado de um homem? Não é por aí.

Virgínia - Pensa também em outra vantagem que o pau pequeno traz: você pode dar aquilo que os homens tanto gostam. Eu li na revista Nova que são tão poucas mulheres que fazem isso e que quando um homem encontra uma que gosta, ele não larga nunca mais. Pensa bem.

Maria Clara - Nem morta!! Se eu depender disso, meu casamento vai acabar na hora.

Virgínia - Eu já dei, mas só para o meu primeiro namorado. Não gostei, mas sabe como é que é. Era o meu primeiro homem e eu não tinha muita experiência.

Lúcia - Eu nunca dei.

Maria Clara - Deus me livre! O corpo não foi feito para isso. Mas Lúcia, pensando melhor, acho que a Virgínia tem razão. Quem sabe você não gosta? Taí, é uma possibilidade.

Lúcia - Será?

O papo transcorreu por um bom tempo, as amigas se despediram e mais ou menos uns 10 dias depois voltaram a se encontrar no mesmo local.

Maria Clara - ... poxa, felizmente não deu em nada, mas fiquei em pânico do meu filho estar com meningite. Ainda bem que tudo correu bem. Mas e vocês meninas? Como vão as coisas?

Virgínia - Ah! Um saco. Não aparece ninguém, acho que os homens estão virando viados. Onde estão os homens que nunca aparecem? Caramba! Sou bonita, tenho um bom emprego, apartamento próprio, carro, sou simpática, bom nível cultural, gosto de uma farra, sou super companheira, topo qualquer parada e nunca encontro um homem que queira ficar comigo. O que está havendo? Até hoje lastimo não ter casado com os que me quiseram. Vou morrer sozinha sem ninguém ao meu lado?

Lúcia - Também não é desse jeito, porque você não quis ninguém? De repente você deve estar muito exigente.

Virgínia - Exigente? Eu já fui exigente, hoje não mais. Aceito qualquer coisa que apareça, até mesmo um anão.

Maria Clara - Cruzes! Que isso mulher? Ainda bem que sou casada e não vivo essa situação que vocês tanto reclamam.

Lúcia - Maria Clara, você vive jogando na nossa cara que está muito bem obrigada com o seu maridinho, mas, cá entre nós, você é mais feliz do que a gente?

Maria Clara - Eu sou muito feliz...

Virgínia - Já sabemos do seu blá-blá-blá, mas o que queremos que você fale é se você está bem ou não com o seu marido.

Maria Clara - Gente, eu nem sei o que é paixão há muito tempo, mas me conformo porque eu sei que a vida não é o que se quer. Tenho um bom marido que tenho certeza que me ama, mas sexo que é bom é muito raro. E você Lúcia? Como vai o namorado?

Lúcia - Olha gente, eu estou cada vez mais apaixonada e já estamos falando em morar juntos. Fui muito boba de achar que um pau poderia ser um problema, mas com carinho e muita vontade de acertar, nós estamos nos dando bem.

Virgínia - E o que você fez?

Lúcia - Bom, eu estou até com vergonha de falar, mas com muito jeito, sugeri uma coisa aqui, outra ali e estamos indo.

Maria Clara - Ah! Você vai falar o que é uma coisa aqui e outra ali. O que é que você fez?

Lúcia - Ele é muito bom e eu tenho até arrependimento de ter contado aquele detalhe anatômico. Dessa vez vou ficar devendo e não vou dizer para vocês o que temos feito. Só vou dizer que partimos para todo tipo de loucuras que um homem e uma mulher podem fazer juntos. Ele é o homem da minha vida.

Virgínia - Ah! Aproveita querida. Tô até com vontade de chorar de felicidade. Você merece.

Maria Clara - Agora Virgínia, só falta você. Daqui a pouco aparece um cara legal.