Se todos os dias são iguais, torne-se diferente

Yvonne

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Brasileira, ariana nascida no Rio de Janeiro, morando atualmente em Guarapari, mulher, esposa e mãe. Gosto de artes em geral, de ler, de trocar idéias, de praia, de cinema, de tomar cerveja e de dar boas gargalhadas.

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VOCÊ JÁ FEZ ALGUMA COISA SÓRDIDA POR AMOR? OU FAZENDO TERAPIA DE GRUPO COM VOCÊS

Amigos,
Sugeri ao DO que fizesse a enquete acima. Hoje mesmo ele já indagou aos amigos leitores. Sim, eu já fiz coisas sórdidas por amor. Poucas é verdade, mas fiz. Quando vejo que a coisa pode ficar preta para o meu lado, eu dou um jeito de mudar a situação e saio atropelando todo mundo que está na minha frente. Só que com muita inteligência e com o auto-controle maior do mundo. O atropelados não têm a mínima idéia de quem era o carro. Quando falo em amor, não é só entre homem e mulher e sim qualquer outro também.

Uma das coisas que aprendi quando fiz terapia de grupo com o Dr. Edgard (aquele dois posts abaixo) é que devemos olhar para os nossos defeitos com o mesmo carinho que temos por nossas qualidades. Eu adoro os meus defeitos e deixo todos eles guardadinhos dentro do armário. Quando algo acontece, vou lá e tiro o que está sendo necessitado naquele momento.

Assumir isso em público e principalmente para mim mesma foi um parto doloroso. Ainda falta muita coisa a ser burilada, mas o pior já foi feito. Agora, como sou uma coroa que já viveu mais de cinqüenta por cento do tempo de sua vida, não tenho mais necessidade de buscar respostas para os meus questionamentos íntimos que por sinal não tenho mais, porque cheguei à conclusão que o mais importante de tudo é viver e ser feliz. Já compliquei muito a minha existência e agora quero férias.

Outra frase de grande impacto que sempre ouvi por aí é "Não me arrependo de nada que fiz e sim daquilo que não fiz". Gente, para mim isso não funciona, pois eu me arrependo de um monte de coisas, principalmente de relacionamentos amorosos-relâmpago da época que a minha auto-estima era baixa. Caramba! Só de lembrar, eu me pergunto onde eu estava com a cabeça. Isso me ajudou a crescer? Nem um pouquinho, só fez mal.

Amigos, as pessoas não são boazinhas o tempo inteiro. Todos nós temos uma Odete Roitman dentro de si. O legal é possuir esse lado e não se deixar possuir por ele. Na Antiguidade os gregos já falaram isso através da história de Perseu que, na sua saga para salvar a amada Andrômeda, tinha que decepar a cabeça da Medusa, um monstro mitológico que não tinha cabelos e sim um monte de cobras saindo de sua cabeça. Só que ninguém podia olhar para Medusa, sob pena de virar pedra. Então a saída que Perseu usou foi ver a imagem da própria através do seu escudo.

Os psicólogos adeptos de Carl Gustav Jung viram nessa história um exemplo perfeito para o ser humano. Já que não podemos olhar para o nosso subconsciente, sob pena de ficarmos escandalizados com o tanto de coisas que iremos descobrir, então lançamos mão de um escudo que possa proteger o nosso consciente. É bom ressaltar que para o convívio social, todos nós utilizamos a nossa persona que vem a ser aquela máscara que os atores gregos usavam antigamente para dar a aparência que o papel exigia. Ninguém pode ser autêntico o tempo inteiro e assim, através da persona, vamos nos relacionando uns com outros e acabamos por acreditar que somos aquelas gracinhas de pessoas que tentamos vender a imagem.

Amigos, hoje eu compliquei demais, né? Um lindo final de semana para todo mundo.

Beijocas

Yvonne