Se todos os dias são iguais, torne-se diferente

Yvonne

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Brasileira, ariana nascida no Rio de Janeiro, morando atualmente em Guarapari, mulher, esposa e mãe. Gosto de artes em geral, de ler, de trocar idéias, de praia, de cinema, de tomar cerveja e de dar boas gargalhadas.

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MULHERES NO MUNDO

Amigos, o texto abaixo foi um dos primeiros que eu mandei como colaboração para o Nós por Nós. Leiam que é bastante interessante.
Beijocas
Yvonne

Não sei se já tive oportunidade de contar para vocês, mas a minha filha faz faculdade de Jornalismo. Ontem ela me disse que na aula de Antropologia, o professor contou um fato muito interessante que eu quero dividir com vocês. Um grupo de antropólogos europeus fizeram uma extensa pesquisa em diversos países do mundo para saber o que pensam as mulheres. Dentre vários assuntos abordados, eles perguntaram às mulheres ocidentais se elas gostariam de viver de acordo com a cultura do Oriente Médio, ou seja, usando burcas, casando com homens escolhidos pela família e uma série de outras situações que julgamos não muito agradáveis. Quase 100% das respostas foi um sonoro não.

Por outro lado, fizeram a mesma pergunta às mulheres do Oriente Médio, ou seja, se elas gostariam de ser iguais às do mundo ocidental. Não houve quase 100% de rejeição à idéia e eu não sei qual foi o percentual. Logicamente, as mais novas, as mais ousadas, as mais inteligentes e revolucionárias devem sonhar em viver em mundo igual ao nosso. No entanto, aquelas que não pensam em hipótese alguma em mudar de lado, alegaram a seguinte razão: as mulheres ocidentais não podem engordar e envelhecer.

Esse motivo deixou as meninas da turma da minha filha muito desconfortáveis, porque elas perceberam que esta é a mais pura verdade. Os homens do Oriente Médio apreciam as mulheres em todos os seus estágios de vida. Se elas deixam de ser belas moças e se tornam senhoras matronas, ainda assim elas são amadas e jamais ridicularizadas. Outra coisa, já repararam que toda dançarina do ventre tem uma pequena barriguinha? O motivo é que, além de não haver preocupação com isso, as mulheres sabem que os homens gostam de uma barriga confortável para o amor.

Achei interessante constatar que países extrema e violentamente machistas que não respeitam os direitos mais fundamentais e básicos de uma mulher, tenham homens que, digamos assim, sentem amor e respeito por aquilo que elas são. Em todas as culturas, existe o culto ao belo. Uma mulher bonita é apreciada em qualquer lugar deste vasto mundo, mas para os homens do Oriente Médio as feias, gordas e velhas também têm algo que as tornam formosas.

Outra coisa, a poligamia só é possível para os homens muito ricos que podem se dar ao luxo de sustentar várias mulheres e seus respectivos filhos. Até aí tudo bem, já se imaginava isso. No entanto, é bom frisar que o marido tem que satisfazer sexualmente todas as suas mulheres. Não pode haver preferência por nenhuma delas.

Bom amigos, achei tudo isso muito bonito, mas ainda assim, aprecio e muito a nossa cultura ocidental. Não gostaria de trocar de lugar porque tenho algo que me é muito caro, a liberdade. Entretanto penso que devemos analisar certos fatos com olhos um pouco mais tolerantes e generosos. Não existe povo bom ou povo ruim, existem povos diferentes.

Beijocas

Yvonne

P.S.: Queridos, vou fazer uma pausa durante o carnaval. Não vou viajar, mas a casa vai ficar cheia de jovens. Vai ser difícil ter tranqüilidade para postar e visitar o blog de vocês que eu tanto gosto. Um bom feriado e comportem-se direitinho, tá legal?