Amigos, Carlinha Charmosérrima postou sobre os seus sonhos e deixou algumas de suas fãs encarregadas de contarem os seus também. Ordem dada, ordem executada, só que farei um pouquinho diferente pois falarei dos sonhos que não foram realizados e o motivo de não terem dado certo.
PROFESSORA PRIMÁRIA - Foi o grande sonho da minha infância e adolescência. Eu teria dado o braço para ser uma normalista e dar aula apenas para crianças. No entanto, como eu pressenti que a boa vida que o meu pai nos oferecia iria acabar (o que de fato aconteceu), eu deixei essa idéia de lado e fiz o Científico e o curso Técnico de Contabilidade. Fui de um pólo ao outro. Para me consolar, fui professora particular até os meus 23 anos quando assumi de vez a minha profissão e comecei a trabalhar em horário integral ao invés do meio período. Acabei fazendo uma carreira boa o que me proporcionou um monte de alegrias, ainda que em um banco.
CARREIRA - Trabalhava nesse banco e recebi uma proposta de uma grande multinacional americana. O salário era três vezes maior do que eu ganhava. Coloquei todas as vantagens que eu tinha no meu emprego e ainda assim continuava ganhando bem menos. Eu tinha a possibilidade de fazer um estágio em San Francisco, o que me encheu os olhos. Por causa do "flower power" e de um monte de músicas em homenagem àquela cidade, eu sonhava conhecê-la. Não aceitei, porque além de estar temerosa, o meu Inglês é péssimo. Caso tivesse saído do banco, não teria conhecido o meu marido, o meu enteado e não teria a minha filha.
NORDESTE - Estava super traumatizada com o término de um namoro e entrei em um processo de quase depressão. Familiares e amigos correram atrás de um emprego para mim, quando a minha madrinha, tentando me consolar, me propôs fazermos uma viagem ao Nordeste pelo período de uns dois/três meses. Minha mãe não deixou porque surgiu a oportunidade de um emprego. Fiquei mais triste ainda porque eu sonhava conhecer aquela região. Caso tivesse ido, não teria conseguido me aposentar aos 43 anos com 25 anos de previdência. Esses meses de férias teriam me prejudicado porque depois da reforma da Previdência Social, o FHC mudou as regras do jogo. Eu escapei por dias.
GUARAPARI - Ninguém entendeu quando eu e o meu marido comunicamos à família e amigos que iríamos nos mudar para cá. Todos sabem o quanto eu adoro o Rio de Janeiro e chego a chorar quando alguém fala mal. Só que eu queria viver em uma cidade pequena há muito tempo. Consegui realizar esse sonho, só que existe um porém que é a minha filha que veio para cá bastante entristecida. Como mãe, fiquei me sentindo um pouco mal. Estava chateada com isso, mas ainda assim não abri mão. Ela é jovem e vai fazer a sua vida sozinha. Agora, eu começo a entender porque ela veio para cá. O seu pesadelo está começando a se tornar um sonho, mas isso é papo para outro post.
MORAL DA HISTÓRIA: Nunca lastimo os sonhos que não foram realizados. Como eu acredito em conspiração cósmica, sei que quando eu não consigo alguma coisa que muito desejei é porque Deus está reservando algo melhor para mim. Logicamente existem bens materiais que eu gostaria de ter e não tenho por falta de condições financeiras, mas eu não ligo. Como não sou de ferro, jogo todas as semanas na Megasena. Ainda assim quando alguém me pergunta o que eu faria com o dinheiro caso ganhasse uma bolada, a primeira coisa que eu falo é uma viagem pelo mundo e ajudar familiares e amigos.
No momento, o meu grande sonho é realizar os sonhos das pessoas que eu amo. Infelizmente não é possível porque cada um tem um caminho a trilhar e ninguém pode interferir. Nessa altura do campeonato, só quero ser feliz ao lado dos meus e ter saúde.
Beijocas
Yvonne
PROFESSORA PRIMÁRIA - Foi o grande sonho da minha infância e adolescência. Eu teria dado o braço para ser uma normalista e dar aula apenas para crianças. No entanto, como eu pressenti que a boa vida que o meu pai nos oferecia iria acabar (o que de fato aconteceu), eu deixei essa idéia de lado e fiz o Científico e o curso Técnico de Contabilidade. Fui de um pólo ao outro. Para me consolar, fui professora particular até os meus 23 anos quando assumi de vez a minha profissão e comecei a trabalhar em horário integral ao invés do meio período. Acabei fazendo uma carreira boa o que me proporcionou um monte de alegrias, ainda que em um banco.
CARREIRA - Trabalhava nesse banco e recebi uma proposta de uma grande multinacional americana. O salário era três vezes maior do que eu ganhava. Coloquei todas as vantagens que eu tinha no meu emprego e ainda assim continuava ganhando bem menos. Eu tinha a possibilidade de fazer um estágio em San Francisco, o que me encheu os olhos. Por causa do "flower power" e de um monte de músicas em homenagem àquela cidade, eu sonhava conhecê-la. Não aceitei, porque além de estar temerosa, o meu Inglês é péssimo. Caso tivesse saído do banco, não teria conhecido o meu marido, o meu enteado e não teria a minha filha.
NORDESTE - Estava super traumatizada com o término de um namoro e entrei em um processo de quase depressão. Familiares e amigos correram atrás de um emprego para mim, quando a minha madrinha, tentando me consolar, me propôs fazermos uma viagem ao Nordeste pelo período de uns dois/três meses. Minha mãe não deixou porque surgiu a oportunidade de um emprego. Fiquei mais triste ainda porque eu sonhava conhecer aquela região. Caso tivesse ido, não teria conseguido me aposentar aos 43 anos com 25 anos de previdência. Esses meses de férias teriam me prejudicado porque depois da reforma da Previdência Social, o FHC mudou as regras do jogo. Eu escapei por dias.
GUARAPARI - Ninguém entendeu quando eu e o meu marido comunicamos à família e amigos que iríamos nos mudar para cá. Todos sabem o quanto eu adoro o Rio de Janeiro e chego a chorar quando alguém fala mal. Só que eu queria viver em uma cidade pequena há muito tempo. Consegui realizar esse sonho, só que existe um porém que é a minha filha que veio para cá bastante entristecida. Como mãe, fiquei me sentindo um pouco mal. Estava chateada com isso, mas ainda assim não abri mão. Ela é jovem e vai fazer a sua vida sozinha. Agora, eu começo a entender porque ela veio para cá. O seu pesadelo está começando a se tornar um sonho, mas isso é papo para outro post.
MORAL DA HISTÓRIA: Nunca lastimo os sonhos que não foram realizados. Como eu acredito em conspiração cósmica, sei que quando eu não consigo alguma coisa que muito desejei é porque Deus está reservando algo melhor para mim. Logicamente existem bens materiais que eu gostaria de ter e não tenho por falta de condições financeiras, mas eu não ligo. Como não sou de ferro, jogo todas as semanas na Megasena. Ainda assim quando alguém me pergunta o que eu faria com o dinheiro caso ganhasse uma bolada, a primeira coisa que eu falo é uma viagem pelo mundo e ajudar familiares e amigos.
No momento, o meu grande sonho é realizar os sonhos das pessoas que eu amo. Infelizmente não é possível porque cada um tem um caminho a trilhar e ninguém pode interferir. Nessa altura do campeonato, só quero ser feliz ao lado dos meus e ter saúde.
Beijocas
Yvonne
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