Amigos,
Uma das coisas que mais tenho medo é de dar micos. Eu sofro de um mal há muitos anos que é trocar as palavras. Se algum dia eu começar a dar sinais de senilidade ninguém vai perceber porque desde criança que eu faço um monte de coisas que só os gagás conseguem. Uma vez fui a um velório e ao ver a viúva do senhor que morreu, eu disse "Meus Parabéns". Entrei em desespero, me enrolei toda com as palavras e acabei sendo consolada pela própria quando eu que deveria dar conforto a ela.
Pois bem, trabalhei no MEB - Movimento de Educação de Base no período de maio/1973 a setembro/1974. Naquela época, a sede ficava no Rio de Janeiro para um tempo depois se transferir para Brasília. Iria haver uma palestra do Jarbas Passarinho que era o Ministro da Educação. Levamos dias para organizar esse evento e os convidados foram escolhidos a dedo. Se não me falha a memória, algumas autoridades do CNBB compareceram também. Estava eu no fundo do auditório, quando aparece uma imensa barata voadora e completamente atordoada que veio cair no meu colo. Dei o berro maior do mundo, me levantei correndo, a mulherada entrou em pânico, até que um Indiana Jones deu cabo daquele monstro. Como eu tenho medo até de barata morta, fiquei gritando que tirassem aquela coisa dali. Isso tudo com o Brasil inteiro olhando para a minha cara, inclusive o ministro que pacientemente esperou o problema ser resolvido. Finda a palestra, ele deu um sorrisinho para mim que foi uma verdadeira facada no coração, rsrsrs. Teria sido preferível que ele me olhasse com ar de reprovação.
Outra terrível. Estava eu numa festa de noivado quando era bem criança. Lá pelas tantas, o noivo pediu a mão da noiva (uma tia de segundo grau) em casamento. Tão logo ele acabou de falar com o meu tio-avô, eu disse mais ou menos a seguinte frase: "Tá perdendo o seu tempo porque ela vive dizendo que não quer casar". Todo mundo riu, menos a minha tia que levou um tempão para me perdoar.
E vocês amigos? Têm alguma história pitoresca para nos contar?
Beijocas
Yvonne
Uma das coisas que mais tenho medo é de dar micos. Eu sofro de um mal há muitos anos que é trocar as palavras. Se algum dia eu começar a dar sinais de senilidade ninguém vai perceber porque desde criança que eu faço um monte de coisas que só os gagás conseguem. Uma vez fui a um velório e ao ver a viúva do senhor que morreu, eu disse "Meus Parabéns". Entrei em desespero, me enrolei toda com as palavras e acabei sendo consolada pela própria quando eu que deveria dar conforto a ela.
Pois bem, trabalhei no MEB - Movimento de Educação de Base no período de maio/1973 a setembro/1974. Naquela época, a sede ficava no Rio de Janeiro para um tempo depois se transferir para Brasília. Iria haver uma palestra do Jarbas Passarinho que era o Ministro da Educação. Levamos dias para organizar esse evento e os convidados foram escolhidos a dedo. Se não me falha a memória, algumas autoridades do CNBB compareceram também. Estava eu no fundo do auditório, quando aparece uma imensa barata voadora e completamente atordoada que veio cair no meu colo. Dei o berro maior do mundo, me levantei correndo, a mulherada entrou em pânico, até que um Indiana Jones deu cabo daquele monstro. Como eu tenho medo até de barata morta, fiquei gritando que tirassem aquela coisa dali. Isso tudo com o Brasil inteiro olhando para a minha cara, inclusive o ministro que pacientemente esperou o problema ser resolvido. Finda a palestra, ele deu um sorrisinho para mim que foi uma verdadeira facada no coração, rsrsrs. Teria sido preferível que ele me olhasse com ar de reprovação.
Outra terrível. Estava eu numa festa de noivado quando era bem criança. Lá pelas tantas, o noivo pediu a mão da noiva (uma tia de segundo grau) em casamento. Tão logo ele acabou de falar com o meu tio-avô, eu disse mais ou menos a seguinte frase: "Tá perdendo o seu tempo porque ela vive dizendo que não quer casar". Todo mundo riu, menos a minha tia que levou um tempão para me perdoar.
E vocês amigos? Têm alguma história pitoresca para nos contar?
Beijocas
Yvonne
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