Se todos os dias são iguais, torne-se diferente

Yvonne

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Brasileira, ariana nascida no Rio de Janeiro, morando atualmente em Guarapari, mulher, esposa e mãe. Gosto de artes em geral, de ler, de trocar idéias, de praia, de cinema, de tomar cerveja e de dar boas gargalhadas.

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VIVA O AMOR

Amigos,

Queria dividir com vocês algumas histórias interessantes que envolvem pessoas apaixonadas. Todas elas são verídicas e logicamente troquei os nomes.
Beijocas
Yvonne


Daniela - Minha primeira estagiária no banco em que trabalhei. Daniela é um docinho de coco com tudo que tem direito: meiga, gentil, carinhosa, vivia me dando beijinhos e não tinha o menor pudor em contar suas histórias malucas para mim que ela considerava a sua mãe bancária. Pois bem, namora aqui, acaba ali e assim vivia a vida até que conheceu um rapaz e foi uma paixão fulminante. O rapaz, no auge do seu amor, lhe deu um urso cor de rosa de pelúcia I-M-E-N-S-O. Quando ouvi isso quase tive um colapso pois se eu ganhasse um mimo desses, o amor acabaria no mesmo instante. Daniela ficou deslumbrada com o ursão Mike Tyson e ficou mais apaixonada ainda com o "carinho" do rapaz.
Por razões que já não me lembro mais, o namoro acabou de uma forma um pouco traumática. Daniela vira-se para mim e faz a seguinte pergunta: "E o que é que eu vou fazer com a porra daquele urso que está ocupando o meu quarto quase todo?"

Elaine - Pessoa extremamente carente que tinha uma imensa insegurança com os homens. Elaine conheceu um rapaz e coisa de uns 4 meses depois estavam morando juntos. Os olhos reviravam de amor cada vez que ela falava dele que, segundo ela, tinha uma paixão enorme. Era sexo o dia inteiro. Casaram-se oficialmente e os dois foram passar a lua de mel em Fernando de Noronha. Elaine cada vez mais apaixonada e se achando a mulher mais maravilhosa do universo porque tinha aos seus pés o maior amante do mundo.
Como era de se esperar, tiveram a sua primeira noite no hotel simplesmente maravilhosa. No dia seguinte, Elaine acorda com o firme propósito de ver golfinhos. Só que seu marido não queria sair do quarto pois a fome da amá-la era maior do que a beleza daquela ilha. E assim Elaine passou a lua de mel. Não viu quase nada do lugar. Ah! o amor.
Voltaram para o Rio e Elaine adquiriu um medo enorme de tomar banho, trocar de roupa e se deitar para dormir, pois seu marido queria sexo a todo momento. Resolveu acabar com o casamento e disse para mim: "Não quero saber de sexo por pelo menos uns 10 anos".

Beth - Também colega de trabalho e outra carente que sempre se achava aquém de todas as mulheres do mundo. Beth conheceu o amor através de um cara bem mais velho do que ela. O cara ia com ela para qualquer lugar só pelo prazer da sua companhia. Nada parecia afetá-lo, nem mesmo fazer compras. Beth voando nas nuvens pois ele era tudo que ela queria, um senhor companheiro para qualquer empreitada. Ele levava e buscava ela no trabalho e na hora do almoço sempre dava um jeito de aparecer com flores na mão e a possibilidade de comerem algo divino num restaurante próximo. Era amor até não poder mais.
Só que Beth começou a ficar sufocada com aquela presença 24 horas por dia. O cara era um ciumento de marca maior e para piorar Beth deveria ter naquela época uns 20 anos e ele uns 30 e poucos. Logo, o mundo estava cheio de garanhões, todos eles dispostos a conquistar a sua Beth. Todo cuidado era pouco. O ciúme quase causou um grande problema quando um dia Beth saiu do banco acompanhada do seu chefe. Ela sabia que seu namorado a estava esperando e a saída com o chefe foi apenas uma coincidência. O cara quase teve um ataque e não titubeou em dar-lhe uns tapas dentro do carro. Beth acabou com o namoro naquela noite. Passou meses indo e voltando do trabalho sempre acompanhada por alguém e só saía de casa para passear com algum familiar ou pessoa de confiança. Até que o cara desistiu de seguí-la. Após algum tempo, Beth arrumou um novo namorado, um comissário de bordo da Transbrasil e ficou encantada com os horários malucos dele. Não tinha mais almoço, não tinha mais compras, não tinha mais nada, mas adorou a nova liberdade.

MORAL DA HISTÓRIA: Em se tratando de amor a qualidade de hoje é o defeito de amanhã.